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E-commerce ajuda a impulsionar negócios de mulheres e de pessoas negras

Última atualização: 30 de janeiro de 2025 17:33
Published 30 de janeiro de 2025
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Ter o próprio negócio é o sonho de 48 milhões de brasileiros. É isso o que aponta a publicação Empreendedorismo no Brasil 2023, que avaliou os dados da pesquisa Monitoramento Global do Empreendedorismo. O mesmo estudo também analisa o potencial de inclusão social oportunizado pelo empreendedorismo, principalmente entre grupos como pessoas de baixa renda (70%), baixa escolaridade (77%), mulheres (55%), jovens (50%) e a população preta e parda (63%).

Contents
NecessidadePotências negrasIdentificação

Para refletir sobre os desafios enfrentados por pessoas que estão à margem das atividades econômicas tradicionais e conversar sobre as possibilidades oferecidas pelo comércio eletrônico, a Casa Jota realizou um evento, nesta quarta-feira (29).

Foram dois painéis específicos sobre os temas no encontro E-commerce brasileiro: como PMEs, inovação e diversidade moldam o comércio eletrônico.

Os especialistas trouxeram dados e fatos importantes para o debate. Metade dos 10 milhões de donas de negócio no Brasil são mulheres negras, de acordo com dados do Sebrae. Apesar disso, a dificuldade de acesso à crédito está entre os principais desafios para o crescimento de negócios geridos por mulheres, como apontou Adriana Rodrigues, diretora de Relações Institucionais e Governamentais da Rede Mulher Empreendedora. O maior tempo dedicado a família em comparação com os homens é outro ponto.

Pensando nisso, o governo tem trabalhado em ações voltadas às mulheres e às famílias, como a Política Nacional de Cuidados, lei que visa reorganizar a distribuição de tarefas de cuidado no Brasil, sancionada em dezembro de 2024. “Um grupo interministerial conversou com a sociedade civil para entender os mecanismos que contribuem para os cuidados que recaem sobre as mulheres, como creches e lavanderias coletivas. O objetivo é que elas tenham mais tempo para se dedicar ao seu empreendimento e ao lazer. Agora, o governo trabalha no Plano Nacional de Cuidados para definir exatamente quais serviços serão ampliados”, contou Simone Schaffer, coordenadora-geral de Promoção da Igualdade Econômica das Mulheres.

Segundo ela, o Comitê de Empreendedorismo Feminino serve para incentivar o crescimento do empreendedorismo entre as mulheres, assim como a formalização dos negócios já existentes. Essa política faz parte da Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino, coordenado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), além de emendas parlamentares voltadas para educação empreendedora para as mulheres.

Necessidade

As convidadas ressaltaram que a maioria das mulheres empreende por necessidade. Elas buscam independência financeira e flexibilidade, principalmente porque percebem que precisam sair ou evitar entrar em uma situação de vulnerabilidade.

Foi o que aconteceu com Sandra Silva, empreendedora e CEO da Strassis Design. Ao engravidar, ela começou a pensar no estilo de vida que gostaria de oferecer para seu filho e para si, enquanto mãe. “Como uma mãe que trabalha 8 horas por dia consegue cumprir o que a OMS [Organização Mundial da Saúde] determina sobre alimentação exclusiva de bebês com leite materno até os 6 meses se a licença maternidade é de 120 dias?”, questionou.

A decisão de empreender veio após ela optar por sair de um emprego com carteira assinada. Levando em consideração o momento pandêmico e observando os cuidados que mantinha com a saúde de seu bebê, ela lançou uma linha de móveis sustentáveis e multifuncionais para armazenar os calçados, pendurar as chaves e casacos. “Empreender me deu flexibilidade de horário e o e-commerce é desafiador, mas vale a pena. A venda na Amazon trouxe um sucesso para os produtos do meu negócio em todo o Brasil e conseguimos alcançar metas e realizar sonhos inimagináveis”, contou Sandra.

Para Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil, o pequeno e médio empreendedor tem um papel muito importante para o e-commerce. Eles representam 99% dos vendedores ativos na plataforma. “Temos muitos produtos, entregamos rápido, em todos os municípios do Brasil, e com preço competitivo. É impossível oferecer essa estrutura sem parceiros, é um trabalho conjunto. São quase 19 milhões de produtos desse grupo oferecidos aos clientes brasileiros”, disse ela.

Sobre a necessidade de capacitação de empreendedores, ela destacou o “Decola Garota”, programa gratuito e virtual realizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME) e pela Loja de Vendedores Parceiros da Amazon, dedicado a impulsionar pequenos e médios negócios de mulheres empreendedoras. Nele, as mulheres aprendem sobre relacionamento com clientes, gestão do tempo, como utilizar a plataforma de vendas da Amazon, além de poder tirar dúvidas com especialistas. Em 2024, a procura pelo programa cresceu 500% em relação ao ano anterior.

“Os números parecem grandes, mas é só o começo. Temos que trabalhar na capacitação e apoio, inclusive de modo continuado, pois depois de entrar a pessoa pode querer expandir seu negócio e até vender para fora do Brasil”, finalizou Juliana.

Potências negras

O aumento da presença de mulheres negras é reflexo também de uma questão financeira porque os profissionais procuram por estabilidade de renda, e por isso transitam entre empreendedorismo e trabalho como empregado em uma empresa. “O empreendedorismo negro ainda tem um nível de financiamento muito baixo. As pessoas estão buscando a renda cotidiana”, disse Magno Lavigne, secretário de Qualificação e Fomento à Geração de Emprego e Renda do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Entre as ações em andamento, o secretário destacou o Programa Manuel Querino (PMQ) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que qualifica profissionais para a área de empreendedorismo levando em consideração o recorte racial. “O programa tem nome e sobrenome, homenageando um dos grandes críticos da eugenia e defensor do ensino de matemática e desenho técnico para jovens negros no final do século XIX e início do século XX.”

Identificação

“Mamãe, por que não há mais produtos que se parecem comigo?”, perguntou a filha de Márcia Maria de Jesus, empreendedora e CEO da Pretapretin, ao receber uma mochila especialmente feita pela mãe em 2020. Refletindo sobre isso, Márcia resolveu mudar e trabalhar para que sua filha e outras pessoas se vissem representadas em mais lugares. Durante a pandemia, ela começou a vender jogos de cama e toalhas com estampas de príncipes e princesas pretos.

“A gente só sonha com aquilo que a gente vê, e as crianças negras são invisibilizadas o tempo todo. Então, o objetivo é mesmo transformar o mundo. Queremos crianças pretas que se vejam representadas e que saibam que podem ser o que quiserem”, disse ela. “Se não fosse pelo digital, esse sonho não teria se realizado, pois crescemos justamente durante a pandemia. Alcançamos lugares que nas vendas físicas não conseguiríamos.”

Márcia percebe que o acesso à crédito em bancos é mais difícil para ela, por ser uma mulher negra, e que a falta de qualificação continuada e de visibilidade para empreendedores negros também é um desafio. Informações do Banco Central apontam na mesma direção. Apenas 29,4% do total de crédito concedido no país beneficia empresas geridas por mulheres. A distribuição é a seguinte: 44,63% para microempreendedoras individuais (MEI), 37,81% para microempresas (ME) e 29,78% para empresas de pequeno porte (EPP). Além disso, a taxa de juros cobrada das pequenas empresas administradas por mulheres MEI em regiões mais vulneráveis, por exemplo, se aproxima de 60% ao ano.

“Empreender é ancestral, mas ainda temos dificuldades porque não basta empreender. Precisamos do crédito e saber separar a renda da empresa e da família. O negro também não existe só quando é lembrado, em novembro [mês de celebração da Consciência Negra]. Precisamos de visibilidade nas plataformas para chegar a mais clientes”, disse Márcia.

Para diminuir essas desigualdades, João Barroso, líder de políticas públicas da Amazon Brasil, contou que a empresa acredita que todos precisam agir de forma intencional, promovendo formações, eventos e criando produtos que representem a diversidade, até que isso não seja completamente natural. “É comum ouvirmos de parceiros negros da Amazon sobre a falta de determinado produto. Se não houver pessoas dispostas a fazer ações intencionais para mudar esse cenário, as próximas gerações continuarão enfrentando os mesmos problemas”, concluiu ele.

Assista o evento:

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