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É possível engravidar após tratamento de câncer de mama? Entenda 

Última atualização: 31 de outubro de 2025 13:14
Published 31 de outubro de 2025
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Especialistas explicam como o tratamento interfere na fertilidade e quais são as opções para quem deseja ter filhos  Saúde, Câncer, Câncer de mama, Gravidez, Outubro Rosa CNN Brasil

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O câncer de mama costuma afetar, em sua maioria, mulheres acima dos 50 anos. No entanto, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 15% das pacientes diagnosticadas com a doença têm menos de 40 anos e estão em idade fértil. O cenário levanta uma dúvida: de que forma o tratamento pode impactar a fertilidade da mulher? É possível engravidar após o câncer?

De acordo com Denis Schapira Wajman, ginecologista e obstetra do Einstein Hospital Israelita, a possibilidade de engravidar naturalmente após o tratamento depende de alguns fatores, como o tipo de terapia utilizada, a idade da paciente e a reserva ovariana remanescente.

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“Muitas mulheres conseguem engravidar espontaneamente, especialmente quando não houve falência ovariana completa”, afirma Wajman. “Nos casos em que há infertilidade, o método mais indicado é a fertilização in vitro. As taxas de sucesso variam conforme o perfil da paciente.”

Como o câncer pode impactar a fertilidade?

O impacto do câncer na fertilidade está relacionado, muitas vezes, ao tratamento. Segundo Wajman, a principal responsável é a quimioterapia, especialmente os agentes alquilantes (como a ciclofosfamida). “A quimioterapia reduz a fertilidade por dano direto aos folículos ovarianos, comprometendo a reserva ovariana”, explica.

O tratamento pode, inclusive, levar à menopausa precoce, principalmente em mulheres acima dos 35 anos ou com baixa reserva ovariana prévia. “O risco aumenta conforme o esquema quimioterápico é mais agressivo”, afirma.

Além disso, as terapias hormonais podem causar amenorreia (ausência de menstruação) temporária, mas o impacto definitivo sobre a fertilidade é menos claro e, em geral, reversível após o término do tratamento.

Como preservar a fertilidade?

A preservação da fertilidade em mulheres com câncer deve ser feita antes do tratamento, quando possível. “As principais estratégias são o congelamento de óvulos e o congelamento de embriões, que permitem à mulher manter a possibilidade de gestação no futuro”, diz Wajman.

No entanto, a falta de informação adequada e o tempo ainda são obstáculos para essa preservação, de acordo com Maurício Chehin, especialista em Reprodução Assistida do Grupo Huntington. “Ao longo dos anos acompanhando pacientes oncológicas, tenho visto como a falta de informação no momento certo faz mulheres perderem a chance de preservar a fertilidade”, afirma.

Segundo o especialista, existe uma janela curta entre o diagnóstico e o início da quimioterapia, normalmente de 10 a 14 dias. “É justamente esse o período necessário para estimular os ovários, coletar os óvulos e congelá-los antes do início do tratamento”, diz.

Apesar disso, Chehin explica que, quando a paciente é encaminhada imediatamente após o diagnóstico, essa etapa não precisa atrasar a quimioterapia. “Avanços importantes nos protocolos de ‘início rápido’ [random start] permitem iniciar a estimulação ovariana em qualquer fase do ciclo menstrual, reduzindo o risco de qualquer impacto no cronograma oncológico.”

O congelamento de óvulos é uma das principais opções para preservar a fertilidade, mas não garante um bebê no futuro. “O que o procedimento oferece é a possibilidade real de tentar uma gestação após o tratamento, preservando o potencial reprodutivo que a quimioterapia poderia comprometer”, afirma Chehin.

Segundo dados da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), publicados no Canadian Medical Association Journal, a taxa de nascimento vivo por óvulo congelado varia entre 2% e 12%, dependendo principalmente da idade da paciente no momento do congelamento — um dado que ajuda a dimensionar expectativas com mais objetividade.

Sabemos, com base em dados internacionais da PubMed Central, envolvendo análise de múltiplos centros de fertilidade, que mulheres com menos de 35 anos que congelam 15 óvulos têm aproximadamente 70% de chance de ter um bebê no futuro. Com o aumento para cerca de 25 óvulos, esse potencial pode se aproximar de 95%.

“Essas não são promessas, são estimativas médias baseadas em estudos científicos. Na prática, cada caso é único e envolve diferentes variáveis clínicas. Por isso, é essencial orientar com transparência, sem criar expectativas irreais, mas também sem retirar a esperança de quem tem o desejo de maternar no futuro”, afirma.

Entretanto, nem todas as pacientes estão clinicamente aptas a realizar o congelamento de óvulos no momento do diagnóstico. Algumas doenças oncológicas comprometem o estado geral de saúde e alguns tipos de câncer de mama exigem abordagens específicas para que a estimulação ovariana não estimule o tumor.

“Nesses casos, existe uma alternativa que poucas mulheres conhecem: o congelamento de tecido ovariano. Essa técnica já é utilizada e pode ser indicada quando é necessário iniciar a quimioterapia imediatamente ou em meninas que ainda não atingiram a puberdade. Importante reforçar que ela não substitui o congelamento de óvulos, mas pode ser a única estratégia real para preservar a fertilidade”, acrescenta Chehin.

Gravidez e câncer de mama: quais são os cuidados?

Durante o tratamento do câncer de mama, a mulher que não está grávida é orientada a usar métodos contraceptivos para evitar uma gravidez. Isso porque a gestação no período de tratamento pode trazer riscos significativos, como teratogenicidade fetal [malformações no feto ou no embrião durante a gravidez], abortamento, prematuridade e complicações maternas.

“O tamoxifeno, por exemplo, é contraindicado na gestação devido ao risco de malformações fetais. Por esse motivo, os métodos contraceptivos não hormonais são os mais indicados”, afirma Wajman.

Já quando o diagnóstico de câncer de mama ocorre durante a gestação, o tratamento é individualizado e definido com cuidado.

Segundo o especialista, a cirurgia pode ser realizada em qualquer trimestre da gravidez. Já a quimioterapia deve ser evitada no primeiro trimestre e pode ser considerada a partir do segundo trimestre. A radioterapia e a terapia hormonal, por sua vez, costumam ser adiadas até o pós-parto.

“Em todos os casos, a prioridade é garantir a segurança materno-fetal, e as decisões terapêuticas são tomadas conforme o estágio gestacional e as características do tumor”, afirma.

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