PIB britânico cresceu 0,3% no segundo trimestre, após expansão excepcionalmente forte nos trimestre anterior Macroeconomia, CNN Brasil Money, crescimento econômico, Estados Unidos, Mercado de Trabalho, PIB (Produto Interno Bruto), Reino Unido, tarifaço Trump, tarifas EUA CNN Brasil
A economia do Reino Unido desacelerou menos do que o esperado entre abril e junho após um forte início de ano, apesar do choque das tarifas comerciais dos Estados Unidos e de um mercado de trabalho mais fraco, favorecendo a ministra das Finanças, Rachel Reeves, para que atinja suas metas orçamentárias.
Dados oficiais publicados nesta quinta-feira (14) mostraram que, após uma expansão excepcionalmente forte de 0,7% nos primeiros três meses de 2025, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,3% no segundo trimestre.
A leitura ficou acima da previsão de 0,1% do Banco da Inglaterra e de uma pesquisa da Reuters com economistas.
O Escritório de Estatísticas Nacionais informou que o PIB britânico caiu 0,1% em abril – um declínio menor do que se pensava – e recuou novamente em maio, antes de aumentar 0,4% em junho, com crescimento nos setores de serviços, indústria e construção.
Economistas afirmaram que grande parte do crescimento refletiu o aumento dos gastos públicos e dos estoques de mercadorias das empresas nacionais e estrangeiras antes do aumento das tarifas dos EUA.
O investimento empresarial caiu 4% em relação ao primeiro trimestre e o crescimento dos gastos das famílias foi fraco.
“A contínua relutância dos consumidores em abrir suas carteiras é preocupante”, disse Thomas Pugh, economista da RSM UK. “Não esperamos que o crescimento acelere muito a partir daqui, já que a contínua cautela do consumidor, a demanda global mais fraca e os aumentos de impostos continuam a atrapalhar.”
A maioria dos economistas acredita que Reeves terá que aumentar os impostos em seu orçamento anual em outubro ou novembro – potencialmente em dezenas de bilhões de libras – já que uma perspectiva de crescimento moderado e altos custos de empréstimos tornaram suas metas orçamentárias mais difíceis de alcançar.
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