Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma taxa anualizada de −0,2%, abaixo da estimativa de queda de 0,3%; gastos do consumidor foram revisados para baixo Macroeconomia, CNN Brasil Money, Donald Trump, economia, EUA, PIB (Produto Interno Bruto), Tarifas CNN Brasil
A economia dos EUA encolheu um pouco menos no início do ano do que o relatado anteriormente, mostram novos dados, mas ainda foi o primeiro declínio trimestral desde 2022 em meio ao impacto da política tarifária e comercial do presidente Donald Trump nos consumidores e as empresas americanas.
O Produto Interno Bruto (PIB), que abrange todos os bens e serviços produzidos na economia, registrou uma taxa anualizada de -0,2% no primeiro trimestre, de acordo com a segunda estimativa do Departamento do Comércio, divulgada na quinta-feira (29). Uma estimativa inicial mostrou que o PIB caiu 0,3%.
As tarifas de Trump levaram empresas e consumidores americanos a antecipar compras para se antecipar a qualquer choque de preços decorrente das taxas, o que elevou as importações.
Mas a decisão de um tribunal federal na quarta-feira (28) colocou toda a política comercial de Trump em questão.
Ainda assim, a guerra comercial de Trump está longe de terminar. Seu governo recorreu da decisão de quarta-feira do painel de três juízes do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA, em Manhattan.
A incerteza decorrente das políticas de Trump deve persistir, mas também há dúvidas sobre a saúde subjacente da economia americana.
Os dados mais recentes do PIB não amenizam esses temores: um indicador-chave da demanda na economia — conhecido como vendas finais reais para compradores domésticos privados — foi revisado para baixo em considerável meio ponto percentual no primeiro trimestre.
Os gastos do consumidor, a força vital da economia norte-americana, também foram revisados para baixo, levando em conta gastos mais fracos com alimentos, automóveis e serviços financeiros.
Uma revisão para cima no investimento em estoque privado — especialmente por fabricantes de bens não duráveis e empresas do setor de informação — compensou esses novos números mais fracos.
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*Em atualização