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Economistas: Fiscal e política impedem queda dos juros no Brasil 

Última atualização: 14 de outubro de 2025 07:00
Published 14 de outubro de 2025
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Para especialistas, “caldo de incertezas” explica Brasil no pódio do ranking mundial de juros reais  Macroeconomia, Banco Central, CNN Brasil Money, Contas públicas, estilo-cnn-money, Juros altos CNN Brasil

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No pódio do ranking mundial de juro real — que considera a taxa já subtraída da inflação — aparecem: em primeiro, a Turquia (12,34% ao ano); em segundo, o Brasil (9,51% ao ano); e em terceiro, a Rússia (4,79% ao ano).

Enquanto as elevadas taxas de Turquia e Rússia são explicadas por níveis de preços elevados e questionamentos acerca da institucionalidade, à medida que seus líderes estão no poder há mais de duas décadas, o patamar do juro no Brasil é motivo de debates.

Neste mesmo ranking, o país deixa para trás seus “pares” Colômbia e México, que ocupam a quarta e a quinta posição, com taxas de 4,38% e 3,94% ao ano. Para Aldo Mendes, que foi diretor de Política Monetária do BC (Banco Central) por seis anos consecutivos (2010-2016), um “caldo de incertezas” diferencia o Brasil destes países.

“Quando a gente se compara, vemos que nossa incerteza é maior. Essa incerteza vem de décadas de instabilidade, sucessivas crises que passamos: crise de petróleo, de dívida externa, de inflação, cambial, crises importadas. Tudo isso gera um caldo de incerteza”, disse em entrevista à CNN.

A priori o juro é remédio para a inflação: quando os preços sobem, o BC precisa elevar as taxas a fim de esfriar a demanda e a oferta e contê-los. Mas não para por aí. Quando agentes econômicos não têm certeza sobre as capacidades de um país, cobram mais juro para investir em seus ativos — este seria o “caldo”.

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Para o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, o principal ingrediente do caldo, no Brasil, é a política fiscal. Na prática, enquanto a dívida do país aumenta, os agentes econômicos têm mais dúvidas sobre sua capacidade de arcar com essas obrigações no futuro e cobram mais prêmio de risco.

“Temos uma dívida em ascensão. A relação dívida e PIB vai chegar a 83% no próximo ano. Em lugar nenhum 96% dos gastos do governo central são de natureza obrigatória. Portanto, não temos flexibilidade no Orçamento para fazer ajustes que ajudem a política monetária a conduzir seu trabalho”, afirmou em entrevista à CNN.

Presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney diz que ajustar as contas públicas é o “único” caminho para conter os juros. O economista relembra em entrevista à CNN que os “pares” Colômbia e México têm relação dívida PIB inferior, em torno de 60%.

Para o principal representante do segmento bancário do país, no entanto, nem toda a responsabilidade pelo fiscal fica com o Poder Executivo. Ele defende que o governo reestruture as finanças públicas para ter “harmonia” com BC, mas também pede que os demais Poderes colaborem para este objetivo.

“O atual governo enviou ao Congresso em 2023 uma proposta de ajuste fiscal e fez o reforço deste pacote, mas ainda não é o suficiente. Recentemente tentou aprovar novas medidas, mas essa mudança não pode ser feita só pelo lado da receita, também pelo lado das despesas. E isso depende da vontade política dos Três Poderes e não apenas do Executivo”, disse.

Na avaliação de Aldo Mendes, ao menos outros dois ítens compõem o “caldo”. O primeiro é a incerteza jurídica: a dúvida dos agentes sobre se as regras de hoje serão as de amanhã — o que nem sempre é certo no país. O segundo é político.

“A insegurança política também traz elementos. Há temor de que algo vai acontecer lá na frente e o BC vai precisar de juros mais altos. Então acho que um pouco mais de paz e previsibilidade na política, menos presidente preso, condenado, impeachment, ajuda. A estabilidade no front político traz estabilidade, confiança, previsibilidade”, afirma.

 

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