Argentina anunciou saída da Organização Mundial da Saúde ontem (5); EUA divulgou desvinculação da instituição em janeiro
Este conteúdo foi originalmente publicado em Eduardo Bolsonaro diz que Brasil também sairia da OMS sob comando de Jair no site CNN Brasil. Política, -agencia-cnn-, Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro, OMS (Organização Mundial da Saúde) CNN Brasil
Após a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que, em um eventual novo governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil também sairia da instituição.
“Se @jairbolsonaro fosse presidente do Brasil sairia também. Bolsonaro sempre esteve certo”, escreveu o deputado no X (antigo Twitter).
Se @jairbolsonaro fosse presidente do Brasil sairia também. Bolsonaro sempre esteve certo. https://t.co/7lsDBQCX5K
— Eduardo Bolsonaro
(@BolsonaroSP) February 6, 2025
Em junho de 2020, durante a pandemia da Covid-19, o ex-presidente Jair Bolsonaro já falava na possibilidade do Brasil deixar a OMS. O ex-mandatário afirmava que a organização atuava “com viés ideológico”.
“Com todo o respeito, o que menos tem de ciência é a nossa OMS. Parece que não acerta nada, fica num vaivém o tempo todo”, disse o ex-presidente, na época.
A CNN tenta contato com Jair Bolsonaro para se manifestar sobre o assunto.
Argentina e EUA fora da OMS
Na quarta-feira (5), a Argentina anunciou a saída da OMS, poucas semanas após a desvinculação dos Estados Unidos da organização.
Manuel Adorni, porta-voz da presidência argentiva, alega que a saída da organização ocorre por “diferenças sobre a gestão sanitária” principalmente durante a pandemia.
Adorni diz ainda que a OMS e o ex-presidente, Alberto Fernández, levaram o país “ao maior confinamento da história da humanidade e à falta de independência da influência política de alguns estados”.
Ele acrescenta que a Argentina também não vai permitir que uma organização internacional intervenha na soberania do país e muito menos na saúde.
A atuação da OMS
A OMS foi fundada em 1948 e possui uma equipe com mais de 8 mil profissionais, que coordenam a resposta mundial a emergências de saúde.
A instituição atua no combate a doenças transmissíveis, como gripe e HIV, e doenças não transmissíveis, como câncer e distúrbios cardíacos. A organização é ainda responsável por ações de prevenção e vigilância.
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