Governador defendeu que Brasil precisa voltar a ter capacidade de diálogo Política, -agencia-cnn-, anistia, Bolsonaro, Eduardo Leite CNN Brasil
Para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), nem a aprovação de um projeto que conceda anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, nem a prisão de algum ex-presidente do país, são a solução para uma pacificação do Brasil.
“Não há que se falar numa anistia… redução de penas, eventualmente, pode se avançar, mas dentro de diálogo, não é anistia que pacifica o país e também não é a prisão de um ex-presidente que pacifica o país”, disse em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (26), após participar de um evento promovido pelo Comunitas.
De acordo com ele, o país precisa voltar a ter a capacidade do diálogo.
“A gente precisa ter capacidade de voltar a dialogar entre as partes, entre as pessoas, entre as lideranças políticas e brasileiros também, né? Porque essa briga que está lá no Senado, na Câmara, que está entre os partidos de oposição, um e o outro, essa briga está na família também, né? Tem famílias que brigam por causa de política”, afirmou.
No tocante às pautas que tramitam no Congresso Nacional, Leite argumentou que as casas legislativas são “a casa do povo” e por isso, devem discutir “os problemas e as soluções para a maioria da população”.
“Nem anistia, nem PEC da Blindagem tocam na vida dos brasileiros, tocam na vida de alguns e ali a casa do povo é pra discutir os problemas e as soluções para a maioria da população”.
O governador aproveitou ainda para comemorar a rejeição da PEC da Blindagem pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado.
“Que bom que foi sepultada no Senado a PEC da Blindagem, né? Um retrocesso inimaginável. O Brasil, ao longo das últimas décadas, discutiu a remoção de privilégios que havia para políticos, reduziu justamente todo esse aparato que defendia e protegia especialmente políticos em cargos e mandatos eletivos, não era razoável que voltasse a ter que pedir licença no parlamento para poder abrir processos relacionados a parlamentares, ou presidentes de partidos políticos”, concluiu.

			
			
		