Paulo Cunha Bueno e Marcelo Câmara são investigados por possível obstrução Política, Jair Bolsonaro, Mauro Cid, PF (Polícia Federal), Plano de golpe CNN Brasil
Ao prestar depoimento na última terça-feira (1º) à PF (Polícia Federal), o advogado Paulo Cunha Bueno, que faz defesa de Jair Bolsonaro (PL), ficou em silêncio, enquanto Marcelo Câmara, que foi assessor do ex-presidente, negou qualquer tipo de contato com o tenente-coronel Mauro Cid ou seus familiares.
As atas dos depoimentos foram anexados aos autos do processo em que eles são investigados por obstrução nesta sexta-feira (4).
Bueno prestou depoimento na Superintendência da PF em São Paulo. Na ocasião, ao ser notificado sobre as apurações e sobre o direito de ficar em silêncio para não produzir provas contra si, seu advogado informou que ele iria ficar em silêncio e que adicionou esclarecimentos em uma petição encaminhada aos autos.
Em Brasília, e já preso preventivamente, Câmara negou qualquer contato com Cid. Ele disse não ter feito contato com a filha ou com a esposa do tenente-coronel e também informou que não sabia que seu advogado, Eduardo Kunz, fazia contato com o militar pelas redes sociais.
Questionado pelos policiais federais se ele sabia como a defesa de Bolsonaro sabia da existência do perfil “Gabriela R” no Instagram, Marcelo Câmara disse não saber.
O perfil como o nome da esposa de Cid foi citado por Celso Vilardi, outro advogado do ex-presidente, quando Mauro Cid prestava depoimento no STF (Supremo Tribunal Federal).
Além de investigado por obstrução, Câmara também é réu na ação penal do plano de golpe.