Encontro será realizado em Brasília, após operação contra Jair Bolsonaro por suposta atuação contra soberania nacional brasileira Política, Jair Bolsonaro, Partido Liberal (PL) CNN Brasil
Os líderes do PL (Partido Liberal) no Congresso Nacional, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) e o senador Carlos Portinho (RJ), realizam nesta segunda-feira (21) uma reunião “de emergência” com parlamentares da legenda para discutir estratégias após a operação da PF (Polícia Federal) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em meio ao recesso parlamentar, Sóstenes disparou uma mensagem para os parlamentares do PL pedindo que voltassem à Brasília para participar do encontro que acontecerá às 14h deste segunda, na Câmara dos Deputados. O Congresso Nacional está em recesso parlamentar. As agendas oficiais no Parlamento retornam apenas na primeira semana de agosto.
As articulações entre os parlamentares de oposição começaram, de forma on-line, ainda na sexta-feira (18), quando o ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que Bolsonaro fizesse o uso de tornozeleira eletrônica, além de ter determinado outras medidas cautelares contra o ex-presidente.
“Solicitamos a presença de todos os deputados na segunda e terça em Brasília, providenciar passagem para domingo (20)”, diz o texto ao qual a CNN teve acesso, sobre a “reunião de emergência”, como definiu Sóstenes.
Nova investigação contra Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica, além de cumprir recolhimento domiciliar entre 19h e 7h, de segunda a sexta, e em tempo integral aos finais de semana e feriados, após determinação de Moraes, na última sexta-feira (18).
Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF (Polícia Federal), autorizada pelo Supremo, que apura os crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.
As medidas cautelares contra o ex-presidente também incluem a proibição de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo aproximar-se de embaixadas), com os outros réus e investigados e proibição de acesso às redes sociais.
A ação policial teve o aval do STF após parecer favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Com informações de Larissa Rodrigues e Isabel Mega