Adalberto Amarilio dos Santos Junior foi encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos São Paulo, -agencia-cnn-, Autódromo de Interlagos, Investigação, São Paulo (geral) CNN Brasil
A investigação da morte misteriosa do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos, encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, não descarta a possibilidade de mais de um envolvido no crime.
A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, afirmou que “não se descarta a presença de pelo menos uma ou duas pessoas” que tenham cometido o ato, que poderiam ser seguranças, vigilantes ou da manutenção da área onde o corpo foi encontrado.
Adalberto foi achado em pé, sem calça e sem tênis, em um buraco estreito de 2 a 3 metros de profundidade. Uma calça encontrada no local não pertencia à vítima. A chave do carro estava em seu bolso, mas tudo indica que ele não chegou ao veículo. Além disso, uma câmera acoplada ao capacete desapareceu, levantando suspeitas de ocultação de prova.
“Pior noticia da minha vida”, diz esposa de empresário morto em Interlagos
-
1 de 4Fernanda Dândalo, esposa do empresário Adalberto Júnior, encontrado morto em Interlagos • Reprodução/Redes Sociais
-
2 de 4Fernanda Dândalo, esposa do empresário Adalberto Júnior, encontrado morto em Interlagos • Reprodução/Redes Sociais
-
3 de 4Fernanda Dândalo, esposa do empresário Adalberto Júnior, encontrado morto em Interlagos • Reprodução/Redes Sociais
-
-
4 de 4Adalberto era apaixonado por motos e por corrida • Reprodução/redes sociais
A polícia já descartou as hipóteses de acidente e latrocínio (roubo seguido de morte). Uma queda acidental seria improvável devido à forma como o corpo foi encontrado, e o latrocínio foi refutado pela permanência de outros objetos de valor, como a jaqueta de quase R$ 3 mil, o celular e cartões.
Inicialmente, não havia sinais aparentes de agressão no corpo, mas perícia posterior revelou escoriações no pescoço, levantando a tese de “mata-leão”, um golpe que pode não deixar marcas visíveis externamente. Manchas de sangue humano foram encontradas no carro de Adalberto, e aguarda-se exame de confronto genético para determinar a origem.
O laudo toxicológico do IML contradisse o depoimento inicial do amigo Rafael Aliste, que havia afirmado consumo de álcool e maconha. Rafael foi submetido a um novo depoimento de seis horas com perfilamento criminal devido a “falhas e lacunas” em seu relato.
A investigação segue com oitivas de testemunhas, seguranças e organizadores do evento, aguardando a conclusão de todos os laudos periciais para um esclarecimento completo.