Prova aborda temas relevantes do cotidiano e com uma abordagem didática consistente Educação, Enem, Química CNN Brasil
A prova de química do Enem 2025 seguiu o cronograma estabelecido. Para aqueles que se dedicaram à preparação, utilizando as edições anteriores como guia, estudando o material didático, a matriz de referência e, especialmente, resolvendo as perguntas de anos anteriores, a avaliação não apresentou surpresas, segundo os especialistas da área.
A professora Mariana Assiria, do Bernoulli Educação, ressalta que as questões foram elaboradas de forma contextualizada, abordando temas relevantes do cotidiano e com uma abordagem didática consistente. “Tópicos como separação de misturas e reações orgânicas, a exemplo da oxidação de álcoois, um tema recorrente, foram explorados.”
As questões de maior complexidade, como previsto, envolveram cálculos estequiométricos e alcoóis, com níveis variados de dificuldade.
A solubilidade de compostos orgânicos, um tópico constante, também foi abordada, assim como a catálise envolvendo enzimas, com uma abordagem interdisciplinar com a biologia, e questões sobre usinas nucleares, discutindo a poluição térmica, tema já amplamente trabalhado, assunto proeminente no Enem, e a determinação do tempo de meia-vida.
Em suma, a prova foi bem elaborada, com questões contextualizadas e em consonância com as edições anteriores. Os alunos que se prepararam adequadamente não enfrentaram dificuldades significativas, demonstrando um desempenho satisfatório.
Química: forte presença de temas ambientais
Em Química, o exame cobrou eletroquímica, interações intermoleculares, reações orgânicas, radioatividade e estequiometria, mantendo uma linha semelhante à dos últimos anos. Um ponto que se destacou foi a quantidade de questões relacionadas ao tema “água”, envolvendo desde processos de purificação até impactos ambientais causados por poluentes.
Esse enfoque reforça a tendência da prova de abordar temas atuais e ambientais, conforme destacou a professora Isabelly Sette, do Elite Rede de Ensino. Para ela, o nível de dificuldade foi superior ao do ano passado, com questões que exigiram atenção aos detalhes e boa interpretação dos contextos apresentados.

