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Entenda o que está por trás dos ataques contra o presidente do Equador 

Última atualização: 12 de outubro de 2025 08:00
Published 12 de outubro de 2025
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Daniel Noboa enfrenta crise interna depois que tirou o subsídio do diesel; medida causou revolta na população indígena  Internacional, Daniel Noboa, Equador CNN Brasil

Contents
Famílias de reféns se animam com acordo: “Finalmente sentimos esperança”Especialista explica próximas fases do plano de Trump e o que será do HamasLula encontrará papa Leão XIV na segunda-feira (13), diz VaticanoSuposta “negligência” do governoProvocação ou demonstração de força?Negociando às vésperas de um referendo

O Equador enfrenta sua terceira semana de mobilizações e protestos em várias partes do país, em meio a um ambiente altamente polarizado e sem saída à vista. O presidente Daniel Noboa se tornou alvo de protestos sociais depois de sua decisão de eliminar o subsídio ao diesel.

No início desta semana, a comitiva presidencial na qual Noboa viajava foi atacada por manifestantes na região de Tambo, na província de Cañar. Noboa estava a caminho de um evento para entregar ajuda financeira à comunidade, em uma tentativa de minimizar a crise nas regiões onde há protestos.

Em um momento tão delicado, com um país dividido, o governo terá que buscar uma solução negociada com o movimento indígena e outros setores para resolver a situação e promover o diálogo. Além disso, em poucas semanas, o país saberá se esses protestos impactarão os esforços do presidente Noboa para estabelecer uma Assembleia Constituinte para redigir uma nova constituição e aprovar reformas para a segurança e o funcionamento do Estado.

Enquanto as perdas econômicas causadas pelos bloqueios aumentam, a ameaça do movimento indígena de tomar a capital levou Noboa a mobilizar milhares de forças militares e policiais em Quito para conter seu avanço. Em uma tentativa de imitar seu aliado Donald Trump, Noboa busca aumentar a presença de forças de segurança na capital para enfrentar aqueles que considera “inimigos do desenvolvimento”.

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Suposta “negligência” do governo

O ataque da semana passada contra um comboio presidencial foi o segundo em menos de duas semanas no contexto da greve no Equador. Esta não é a primeira vez que um presidente é atacado em um contexto acalorado. Isso aconteceu em 30 de setembro de 2010, quando o então presidente Rafael Correa foi recebido em uma delegacia com gás lacrimogêneo e centenas de policiais insubordinados que protestavam contra uma reforma legal que rejeitavam. Após confrontar a polícia, Correa teve que ser evacuado após uma intensa operação de segurança que durou várias horas e deixou cinco mortos e dezenas de feridos.

Carla Álvarez, especialista em segurança do Instituto de Estudos Nacionais Avançados, disse à CNN que o governo deveria esclarecer melhor os ataques às comitivas presidenciais e quem toma a decisão de entrar em comunidades onde as tensões estão altas.

“Jamais justificarei um ataque contra o presidente ou qualquer pessoa. Os dois territórios onde ele foi atacado foram incursões pouco claras”, afirma Álvarez.

Além disso, a especialista afirma que a falta de informações detalhadas sobre as circunstâncias desses eventos está gerando mais incerteza entre a população e dificultando a busca por uma solução para a paralisação.

“Estamos começando a ver uma atitude intencional de desinformação e, neste contexto, isso está exaltando os ânimos. Continuo a me angustiar, a me preocupar e a me inquietar que ele tenha ido em comboio terrestre a um local onde havia claramente protestos. Só há duas alternativas: ou a polícia, as Forças Armadas e os serviços de inteligência presidencial não funcionam tão bem, ou deve haver responsabilização e destituição de funcionários, porque um ataque ao presidente do Equador é um ato grave de negligência”, afirma a especialista em segurança Carla Álvarez.

Os veículos presidenciais foram atingidos com pedras e paus, segundo vídeos divulgados pela Presidência. A ministra da Energia, Inés Manzano, afirmou que o carro que transportava Noboa apresentava “marcas de balas”. No entanto, essa versão não foi confirmada pela Polícia Nacional nem pelos Ministérios do Interior e da Defesa.

Enquanto isso, uma análise de imagens de código aberto feita pela CNN não revelou evidências que sustentem a alegação de que o comboio foi atacado com armas de fogo.

“Existem células criminosas que estão realizando esses atos de terrorismo”, disse Manzano, que denunciou uma tentativa de assassinato contra o presidente equatoriano ao Ministério Público. O ataque à comitiva presidencial foi condenado pela comunidade internacional, que também pediu esclarecimentos sobre o incidente.

Noboa — que escapou ileso do ataque — insistiu que não recuará em suas decisões e criticou duramente os grupos que promovem as manifestações. “Terroristas, indivíduos violentos e vândalos irão para a cadeia”, enfatizou Noboa.


Presidente do Equador, Daniel Noboa • Adriano Machado/Reuters

Provocação ou demonstração de força?

A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador rejeitou a prisão de cinco membros da comunidade da região de Tambo, que o governo pretendia processar por uma suposta tentativa de assassinato contra o presidente Noboa após o ataque. No entanto, um juiz declarou a detenção ilegal e ordenou sua libertação.

Yaku Pérez, advogado dos detidos e ex-candidato presidencial, denunciou que o governo está cometendo uso excessivo da força e violando o devido processo legal neste caso. Durante a audiência dos detidos e em sua conta X, Pérez mostrou um suposto boletim de ocorrência que não menciona nenhum veículo da comitiva presidencial tendo sido alvejado. A CNN solicitou mais informações à polícia sobre a veracidade deste documento, mas até o momento não houve resposta.

Para a organização, a entrada da comitiva presidencial foi uma provocação e um ato de “bandeira falsa” para criminalizar o protesto social e o movimento indígena.

“A comitiva presidencial, incluindo o veículo oficial do presidente, entrou em uma zona de resistência e foi apedrejada. Este incidente, longe de ser um acidente, constitui uma provocação do Governo Nacional, que repete o roteiro do suposto comboio humanitário para justificar a repressão”, declarou a Confederação Nacional dos Povos Indígenas.

Enquanto isso, a ministra do Trabalho, Ivonne Nuñez, disse à CNN que a luta do presidente Noboa contra o crime organizado está afetando a economia do crime e trazendo consequências para aqueles que resistem à ação estatal.

“O silêncio cúmplice dos líderes da organização é impressionante, pois suas declarações não dizem nada contra a mineração ilegal ou o crime organizado. A greve está focada na província de Imbabura, onde a luta e o combate à mineração ilegal se radicalizaram mais”, acrescentou Nuñez.

José Luis Fuentes, professor e especialista em políticas públicas da Universidade das Américas do Equador, disse à CNN que, embora não ouse afirmar que a greve esteja sendo financiada de forma opaca, acredita que essas alegações devem ser comprovadas e que o próprio movimento indígena está pedindo que compartilhe suas fontes de financiamento.

“Infelizmente, considerando que se trata de uma questão sensível para o país, ainda há questões muito sérias e significativas sobre como o protesto está sendo financiado. O movimento indígena deveria se justificar. Deveria explicar aos seus membros como está arrecadando dinheiro para financiar uma medida tão duradoura, ainda mais considerando que o governo afirma que o crime organizado a financia”, diz Fuentes.

Negociando às vésperas de um referendo

O Equador caminha para um referendo e consulta popular agendados para 16 de novembro e, a pouco mais de um mês, especialistas afirmam que essa tensão social pode impactar a vontade do eleitorado, embora os protestos desta vez tenham sido direcionados e não tenham atingido a mesma proporção dos ocorridos em 2019 e 2022, que resultaram no bloqueio da capital equatoriana.

“Nem toda a sociedade aderiu ao protesto, e o governo tem mais poder para decidir não negociar. Estabelecer um plano de negociação, tudo, exceto o subsídio ao diesel. O significado do protesto neste momento está em jogo”, afirma José Luis Fuentes, professor e especialista em políticas públicas.

Fuentes acredita que o governo ainda tem margem de manobra para chegar a acordos mínimos que permitam desbloquear estradas e retornar à normalidade, especialmente na província de Imbabura. “O protesto está ficando sem recursos, e isso também depende da resolução ou não das negociações”, acrescenta.

No entanto, Carla Álvarez, especialista em segurança do Instituto de Estudos Nacionais Avançados, acredita que a situação é “obscura e estagnada” porque o presidente não cumpriu uma promessa de campanha ao prometer não eliminar o subsídio ao diesel.

“Ele não cumpriu uma promessa de campanha. Havia mil maneiras de conduzir um exercício político negociado e construir a paz, mas isso não foi feito, e o que está sendo feito é impor”, afirma.

José Luis Fuentes insiste que a polêmica questão da eliminação do subsídio aos combustíveis deve ser resolvida de forma gradual e por meio do diálogo, considerando as duas experiências negativas anteriores no país, causadas por greves pelo mesmo motivo, em 2019 e 2022.

“O Estado deve fornecer uma solução de longo prazo. Parte dos recursos deve apoiar o setor rural. Espero que o governo proponha o diálogo nesse sentido e, assim, o bloqueio possa ser rompido”, ressalta Fuentes.

A tensão social no país não tem dado muito espaço para que o clima eleitoral que antecede o referendo se faça sentir, e Noboa começa a suavizar sua posição quanto ao foco do protesto. Por meio de um decreto econômico recente, o presidente ordenou o pagamento de indenizações por veículos comerciais movidos a diesel para cargas pesadas e leves, transporte misto e transporte escolar e institucional.

O objetivo, segundo o governo, é “proteger os prestadores de serviços de transporte comercial”, e ainda não se sabe se essa decisão resolverá o problema ou o estagnará. Trata-se de um cabo de guerra que o Equador tem enfrentado nos últimos anos sempre que um presidente aborda a questão dos subsídios aos combustíveis.

Por enquanto, o ataque ao presidente levanta diversas questões que a comunidade internacional, embora o rejeite, também pede esclarecimentos.

 

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