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Entenda por que Bolsonaro acena a Fux em busca de voto divergente

Última atualização: 11 de junho de 2025 07:33
Published 11 de junho de 2025
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Já é quarta-feira e, nesta metade de semana, destacamos na JOTA Principal os depoimentos de Bolsonaro e aliados no STF, a estratégia política e jurídica adotada na condução do processo. 

Contents
1. O ponto central: O fator Fux2. Golpe? Jamais3. Discurso conhecido4. Os demais réus5. Dino: o ‘gatilho’6. A Anatel na CPI das Bets7. Sabatinas emperradas8. Kirchner: prisão e inelegibilidade9. Brasil classificado para a Copa10. 📸 Despedida: De repente se encheu de paz

Também tratamos da CPI das Bets e do impacto no Congresso de uma determinação de Flávio Dino sobre emendas parlamentares.

Boa leitura.


1. O ponto central: O fator Fux

O encontro mais aguardado era com Alexandre de Moraes, mas Luiz Fux foi o espectador mais importante para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que falou à 1ª Turma do STF nesta terça (10).

A estratégia de Bolsonaro de tentar cavar um voto favorável de Fux não ocorre em vão, Flávia Maia escreve no JOTA.

Por que importa:

  • Se Fux diverge, abre-se a possibilidade de mais recursos. Em um julgamento em que a única instância é o STF, qualquer recurso adicional é uma vitória.
  • Mesmo que Fux seja uma voz isolada em um possível voto mais ameno a Bolsonaro, a sua divergência é importante porque abre a possibilidade dos “embargos infringentes”. Se todos apenas “seguirem o relator”, essa opção desaparece.
  • Ou seja, a unanimidade é ruim para as defesas — e nesse momento, para Bolsonaro, qualquer mínima vitória vale a pena.

A postura do ministro: O questionamento de Fux sobre as idas e vindas de depoimentos na colaboração premiada de Mauro Cid foi um dos pontos máximos de elogios às intervenções do ministro entre apoiadores de Bolsonaro nas redes.

O ex-presidente aproveitou para acenar concordância.

  • “Até vi o ministro Fux questionando o coronel Cid aqui se foi assinado [a minuta] ou não.”

🗣️ O que estão dizendo: Um dos réus opinou ao JOTA, em condição de anonimato, que Fux é mais imparcial por sua trajetória como juiz e por não estar envolvido diretamente com os fatos, em crítica a Moraes, que manteve a relatoria da ação mesmo sendo uma das possíveis vítimas de um suposto plano de assassinato por militares.


2. Golpe? Jamais

Moraes e Bolsonaro (de costas), durante interrogatório / Crédito: Fellipe Sampaio/STF

“Não foi sequer cogitado essa ideia de golpe no meu governo”, Bolsonaro respondeu a um dos questionamentos de Moraes.

  • “O golpe seria fácil começar, o after day seria danoso para todo mundo.”
  • “Quando o senhor perde a eleição, é um vazio que você não imagina. Por isso, conversava com comandantes sobre as eleições de 2022.”
  • O ex-presidente disse ainda que “em nenhum momento pensamos, eu e os comandantes, em fazer algo do arrepio da lei e da nossa Constituição”.

Bolsonaro abordou ainda pontos específicos da investigação.

  • Minuta golpista: Ele disse que Filipe Martins não era a pessoa “adequada para tratar da minuta”. “Eu refuto qualquer possibilidade de falar em minuta de golpe, que não esteja enquadrada na Constituição brasileira”, completou. Disse também que não editou o documento, como Cid reafirmou.
  • Urna eletrônica: “As minhas críticas, eu posso ter exagerado”, afirmou Bolsonaro, mas negou ter pressionado o então ministro da Defesa, Paulo Nogueira, a atrasar o relatório que não apontava fraudes. “A suspeição das urnas não é algo privativo meu”, disse, e citou que Flávio Dino e Carlos Lupi também já questionaram a possibilidade de fraudes.
  • PRF: Bolsonaro também negou saber de blitze em rodovias para impedir que eleitores votassem em locais em que Lula era favorito. Depois, brincou com Moraes que vai ao Nordeste e que poderia enviar vídeos para ele ver a receptividade. Em tom irônico, Moraes respondeu: “Declino”.

3. Discurso conhecido

Bolsonaro em interrogatório na 1ª Turma do STF / Crédito: Fellipe Sampaio/STF

Já na primeira pergunta de Moraes, Bolsonaro aproveitou para fazer propaganda eleitoral, Flávia Maia relata no JOTA.

Ele disse, por exemplo, que:

  • montou um ministério “excepcional” (opinião);
  • defendeu a pauta armamentista (verdadeiro);
  • levou água para o Nordeste — 96% das obras da transposição do rio São Francisco já estavam concluídas quando ele assumiu;
  • dobrou o Bolsa Família — o valor citado está correto, mas o Auxílio Brasil era previsto por lei apenas até o fim de 2022;
  • criou o Pix — apesar de lançado no governo dele, o sistema foi iniciativa de técnicos do Banco Central, e o primeiro grupo de trabalho foi criado em 2018, no governo Michel Temer.

Em suma, o ex-presidente aproveitou a transmissão ao vivo para enaltecer o seu governo e também para repetir informações enganosas e falsas que martelou durante o mandato, como mostra checagem do Aos Fatos (sem paywall).

O ex-presidente disse que sofreu perseguição do STF — que, segundo ele, o impediu de governar, de baixar combustíveis e determinou constantes derrubadas de conteúdo.

Em seguida, complementou com o mantra:

  • “Sempre joguei nas quatro linhas da Constituição.”

4. Os demais réus

Augusto Heleno, que só respondeu perguntas da defesa / Crédito: Ton Molina/STF

Leia destaques dos interrogatórios dos demais réus.

  • Braga Netto: O ex-ministro da Casa Civil negou encontro com Kids Pretos, a existência de minuta de golpe e dos planos Copa 2022 e Punhal Verde e Amarelo. Também disse que nunca entregou dinheiro vivo a Mauro Cid. O militar contou que Cid o procurou para pedir se o PL poderia arranjar algum dinheiro. Braga Netto disse que achou que o dinheiro era para pagar alguma conta atrasada de campanha e, por isso, orientou Cid a falar com o tesoureiro. Leia mais.
  • Augusto Heleno: O general respondeu apenas a perguntas do próprio advogado. Moraes fez perguntas mesmo assim, e ele ficou em silêncio. Heleno afirmou que “nunca levou assuntos políticos” enquanto era chefe do GSI. Também negou saber do Plano Punhal Verde e Amarelo e ter tido contato com a minuta de golpe. Leia mais.
  • Almir Garnier: O ex-comandante da Marinha negou ter usado a expressão “colocar tropas à disposição”. Ele confirmou a reunião com Bolsonaro e o então ministro da Defesa no Alvorada, após as eleições de 2022. Segundo Garnier, foi apresentado um documento em uma projeção, sem nada impresso em papel, e “não houve deliberações”. Leia mais.
  • Anderson Torres: O ex-ministro da Justiça classificou a minuta do golpe como uma “minuta de Google”. “Não é da minha lavra. Nunca discuti esse tipo de assunto”, disse. Ele afirmou ainda que o governo sabia que não existia fraude nas urnas. Sobre o desaparecimento do celular, em janeiro de 2023, o ex-ministro disse ter perdido o aparelho em viagem com a família à Disney, ao saber da decisão para prendê-lo. “Era a realização de um sonho das crianças e virou pesadelo para mim, perdi o celular e uns dólares.” Leia mais.

5. Dino: o ‘gatilho’

O ministro Flávio Dino / Crédito: Fellipe Sampaio/STF

O ministro do STF Flávio Dino determinou um prazo de 10 dias para que o Congresso e o governo prestem informações sobre a destinação de emendas parlamentares do Ministério da Saúde, em novo capítulo da investigação sobre a transparência deste tipo de gasto. 

Por que importa: Não há nada que gere mais gatilho no Congresso Nacional do que juntar “Flávio Dino” e “emendas” numa mesma frase.

  • “A leitura no grupo majoritário de parlamentares é de que Dino ‘opera’ a favor do presidente Lula tentando ‘encurralar’ os deputados toda vez que o governo vê suas propostas ameaçadas no Congresso”, escrevem Naira Trindade, Flávia Maia e Fábio Graner, no JOTA PRO Poder.
  • O despacho irritou os presidentes das duas Casas, que chamaram reunião com o centrão e cobraram posição de Gleisi Hoffmann.

Novela antiga: De fato, Dino vem ditando regras para que o uso de emendas parlamentares siga um padrão de transparência mais rigoroso do que querem deputados e senadores. 

⚡ Choque de realidade: Enquanto isso, no Ministério do Esporte, uma portaria definiu que uma “taxa” de 2% das emendas deve ser descontada dos gastos e ficar na pasta para “administrar e investigar os repasses”, segundo reportagem do Metrópoles (sem paywall).


6. A Anatel na CPI das Bets

A senadora Soraya Thronicke / Crédito: Lula Marques/Agência Brasil

O relatório final da CPI das Bets, apresentado nesta terça (10) pela senadora Soraya Thronicke, traz sugestões de mudanças na lei que foram apresentadas à comissão pela Anatel, Edoardo Ghirotto escreve no JOTA Pro Poder.

  • Thronicke sugere mudança no artigo 18 do Marco Civil da Internet para responsabilizar civilmente provedores de conexão à internet e prestadores de serviços de conectividade que não tomarem providências para impedir o acesso a aplicações após uma ordem judicial específica.
  • Outra sugestão de alteração diz respeito à Lei Geral das Telecomunicações. O texto prevê que o artigo 19 estabeleça a competência para a Anatel “executar o registro dos nomes de domínio, alocar os endereços IP e administrar os domínios de primeiro nível”. A agência teria poderes para “regular, fiscalizar e sancionar os prestadores dos serviços habilitadores da conectividade”, o que incluiria a obrigação de constituir representante legal no Brasil.

O que diz a Anatel: Durante os trabalhos da comissão, a agência justificou que, sem a medida, seria “inviável dar efetividade ao cumprimento da Lei das Bets”. E citou como exemplo o X (ex-Twitter), que, em setembro passado, usou três empresas de CDN (Cloudflare, Fastly e EdgeUno) para burlar o bloqueio que operadoras haviam imposto à plataforma em cumprimento a decisão do STF.


7. Sabatinas emperradas

Lula e Davi Alcolumbre / Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Lideranças da base avaliam que impasses entre os parlamentares devem empurrar para o segundo semestre as sabatinas de indicados à ANP, à Aneel e à ANTT, Mariana Ribas e Larissa Fafá relatam no JOTA Pro Poder.

  • O principal ponto de conflito são os nomeados à ANP e à Aneel. Davi Alcolumbre tenta enfraquecer as indicações, feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
  • A falta de consenso respinga nos outros indicados que aguardam sabatinas — há nomes para Anvisa, ANSN, ANM, ANS, Anac e Ancine.
  • Outro ponto que aguarda desfecho é em relação à ANTT, para a qual é esperado que Lula reitere o nome de Guilherme Sampaio para diretor-geral.

🎯 Fora da meta: A liderança no Senado tinha a expectativa de apreciar as indicações das agências na semana que vem, mas o cenário não tem se confirmado nos bastidores.


8. Kirchner: prisão e inelegibilidade

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner / Crédito: Telegram @cfkargentinaok/Divulgação

A Corte Suprema de Justiça da Argentina confirmou nesta terça (10) a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner em um caso de corrupção.

  • Por ter mais de 70 anos, Kirchner poderá cumprir a sentença de seis anos em prisão domiciliar.
  • Ela também ficou impedida de disputar cargos públicos para sempre.
  • Não há possibilidade de recurso.
  • Os promotores queriam que o cumprimento da sentença fosse imediato, mas Kirchner deve se apresentar ao tribunal nos próximos dias.

O presidente Javier Milei comemorou a condenação em um post no X.

  • “Justiça. Fim. A República funciona e todos os jornalistas corruptos, cúmplices dos políticos mentirosos, ficaram expostos em suas operações sobre um suposto pacto de impunidade.”

9. Brasil classificado para a Copa

Vini comemora com o companheiro Matheus Cunha / Crédito: @rafaelribeirorio/CBF

Com gol de Vini Jr., o Brasil venceu o Paraguai por 1 a 0 na noite de ontem e está classificado para a Copa do Mundo no ano que vem.

Antes do jogo, a torcida formou um mosaico verde e amarelo para o aniversariante do dia: “Parabéns, Carletto”, as arquibancadas saudaram Ancelotti, 66 anos.


10. 📸 Despedida: De repente se encheu de paz

O interior do Theatro da Paz, em Belém / Crédito: Marivaldo Pascoal/Divulgação

A beleza do Theatro da Paz, em Belém, sede na semana passada do TEDxAmazônia, evento que buscou antecipar debates para a COP30.

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