Em entrevista à CNN, ministro do Turismo, Celso Sabino, afirma que meta de atingir 7 milhões de visitantes em 2025 será facilmente superada Macroeconomia, Estrangeiros, Turismo, Viagens CNN Brasil
O Brasil recebeu cerca de 5,3 milhões de turistas estrangeiros nos seis primeiros meses de 2025, segundo dados apresentados à CNN pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, nesta quinta-feira (3).
O valor representa uma alta de 48% em comparação com o número de viajantes internacionais no mesmo período do ano passado.
Sabino disse que a meta do governo federal de 7 milhões de turistas estrangeiros para 2025 será facilmente superada. Segundo o levantamento da Polícia Federal, 8 milhões de estrangeiros visitaram o país nos últimos 12 meses.
“Desde o ano passado, o nosso país alcançou um outro patamar de interesse dos turistas do mundo todo”, disse.
Sabino também comentou sobre a decisão, em prática desde abril, de exigir visto para turistas dos EUA, Austrália e Canadá. Nas palavras do ministro, o governo federal adota a política da reciprocidade ao pedir ou não o visto para estrangeiros desembarcarem no Brasil.
“A volta da exigência dos vistos, respeitando o princípio da reciprocidade, não afetou a entrada de turistas estrangeiros desses países. Ela se manteve na média e até alguns números foram ampliados. O Brasil passou a ser um país de interesse de pessoas do mundo todo”, afirmou o ministro do Turismo.
Na avaliação do ministro, a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025), que será realizada em Belém (PA) entre os dias 10 e 21 de novembro, contribuirá para que o país atinja a meta estabelecida pela gestão federal.
O ministro do Turismo afirmou que os preços cobrados por hospedagens, alvo de críticas de comitivas de países visitantes, acontecem por conta da alta demanda para o evento.
“O Ministério do Turismo e a Secretaria de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, avançaram bastante nos acordos com hotéis e meios de hospedagem de Belém (PA), e hoje nós já temos as hospedagens de que precisamos garantidas”.
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