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Portal Nação® > Noticias > outros > ESG, energia renovável e valorização de ativos: a nova agenda do mercado imobiliário
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ESG, energia renovável e valorização de ativos: a nova agenda do mercado imobiliário

Última atualização: 2 de dezembro de 2025 05:00
Published 2 de dezembro de 2025
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O mercado imobiliário vem, cada vez mais, incorporando demandas pautadas em critérios de sustentabilidade focados na transição energética global. Entre as transformações mais visíveis está a crescente construção de edifícios sustentáveis com infraestrutura para veículos elétricos e sistemas de energia renovável – que também podem ser usados para outras finalidades, como aquecimento das piscinas ou até abastecimento energético das áreas comuns dos condomínios.

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Esse tipo de infraestrutura é uma tendência do mercado imobiliário e valoriza os empreendimentos. Sua implementação não deve ser vista como custo adicional, mas como modernização estratégica que responde diretamente às exigências de um mercado orientado por critérios ESG, eficiência energética e inovação tecnológica.

A presença de carregadores em garagens tornou-se um atestado do compromisso com inovação e responsabilidade ambiental, atraindo a atenção de investidores e consumidores, especialmente para aqueles empreendimentos que apresentam certificações como Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) e Aqua-HQE (Alta Qualidade Ambiental). Certificações como essas são um diferencial importante: imóveis certificados apresentam maior liquidez, acessam linhas de crédito com condições diferenciadas (como os green bonds) e reduzem significativamente o risco regulatório futuro, especialmente diante do avanço de legislações sobre eficiência energética.

Integração com energia solar

No processo de adoção de infraestrutura para veículos elétricos, a integração com a geração de energia solar fotovoltaica representa o passo mais natural e impactante. Ao gerar a própria energia limpa para abastecer os veículos, os imóveis alcançam um novo patamar de valorização, autonomia, resiliência energética e economia operacional.

Por outro lado, a implementação desses benefícios em condomínios edilícios tem encontrado obstáculos crescentes. Em condomínios já existentes, a principal barreira consiste na capacidade elétrica limitada, o que torna indispensável a elaboração de laudo técnico prévio. A questão central, porém, está na aprovação das obras, que, de acordo com o caso, pode requerer a discussão do tema em assembleia do condomínio.

Instalações privadas, custeadas pelo morador e conectadas exclusivamente à sua unidade, desde que preservem a solidez e a segurança do edifício, geralmente requerem apenas notificação ao síndico, segundo o artigo 1.341 do Código Civil. Ligações elétricas nas garagens, porém, raramente têm conexão exclusiva à determinada unidade. As soluções que envolvem áreas comuns ou rateio de custos entre condôminos são mais comuns e demandam aprovação em assembleia, com todos os trâmites e prazos que isso implica.

Ainda assim, desconsiderar essa transformação pode representar risco real de desvalorização dos ativos — comparável ao que seria, atualmente, um imóvel sem acesso à internet de alta velocidade.

A Lei 17.336/20 de São Paulo, por exemplo, já exige que novos projetos prevejam a infraestrutura necessária para recarga de veículos elétricos. Nesse contexto, a entrega de carregadores já operacionais é um diferencial competitivo.

Um outro obstáculo para a instalação de infraestrutura para veículos elétricos baseada em energia solar consiste em um paradoxo característico dos grandes centros urbanos: justamente onde a demanda por recarga é mais expressiva, o espaço físico para instalação de painéis solares em telhados e fachadas se mostra limitado, criando um desafio técnico e arquitetônico para o setor imobiliário.

A escassez de espaço para painéis solares em grandes cidades vem sendo enfrentada com inovações tecnológicas — como fachadas solares e vidros fotovoltaicos (BIPV). A solução mais pragmática é a geração distribuída remota (GD). De acordo com a Lei 14.300/22, condomínios podem investir em cotas de fazendas solares remotas.

Nesse modelo, a energia gerada é convertida em créditos energéticos que são abatidos na fatura de luz das áreas comuns, contornando a limitação de espaço físico. A solução permite que edifícios localizados em áreas urbanas densas sejam abastecidos por energia limpa, tornando a recarga de veículos elétricos mais sustentável e economicamente vantajosa.

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Os obstáculos para a adoção de soluções sustentáveis em edifícios, como se vê, são significativos: adaptações complexas em condomínios existentes, limitação de espaço para geração de energia nos centros urbanos, debates e questões condominiais sensíveis. Porém, eles estão sendo superados por novas tecnologias, novas legislações e, principalmente, pela própria pressão do mercado.

O desafio está em transformar potenciais obstáculos em oportunidades concretas de valorização e modernização patrimonial. As garagens, afinal, deixaram de ser simples espaços de estacionamento de veículos para se tornar hubs energéticos, pontos estratégicos onde o cotidiano encontra a sustentabilidade e aponta para o futuro das cidades.

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