No WW, especialistas apontam que oposição venezuelana concentra esforços diplomáticos nos EUA após Brasil adotar postura de “neutralidade ativa” na crise do país Auto, -transcricao-de-videos-, América Latina, Donald Trump, Maria Corina Machado, Oposição, Política internacional, Venezuela, William Waack, ww CNN Brasil
Em entrevista ao WW, Fernando Tibúrcio, advogado que atua na defesa de perseguidos políticos, e Ricardo de Toma, doutor em Estudos Estratégicos Internacionais, declararam que o Brasil perdeu sua posição como principal força regional na resolução da crise venezuelana, cedendo espaço para os Estados Unidos após pressões da oposição do país.
Tibúrcio, inclusive, revela um episódio significativo que ilustra o distanciamento brasileiro dessa questão. Segundo ele, “um emissário de María Corina Machado, vencedora do Nobel da Paz de 2025, entregou à senadora Tereza Cristina (PP-MS) documentos que comprovariam uma vitória expressiva da oposição venezuelana, com mais de 80% dos votos”. No entanto, as tentativas de levar essas informações ao governo brasileiro não foram bem-sucedidas.
Com o aparente desinteresse brasileiro em exercer um papel mais ativo na mediação da crise, “era natural que a oposição venezuelana redirecionasse seus esforços aos Estados Unidos e alguns países europeus”, ressalta o advogado.
Já Toma reforça a influência americana na questão venezuelana, quando Corina destacou publicamente dois pontos cruciais: a luta do povo venezuelano e, em segundo, o apoio específico do presidente dos EUA, Donald Trump, à causa da oposição.
