A transição energética é apontada como um dos caminhos para reindustrializar o Brasil e consolidar uma economia de baixo carbono. Com vantagens naturais em fontes renováveis, o país precisa transformar esse potencial em políticas públicas capazes de atrair investimentos, gerar empregos e aumentar a competitividade.
O Espírito Santo tem se colocado na vanguarda dessa transformação. A história capixaba é contada no episódio 52 do Joule – podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética.
Conheça o monitoramento nos Três Poderes sobre os principais assuntos do setor de energia feito pela solução corporativa do JOTA PRO Energia
Na entrevista, Renato Casagrande, governador do Espírito Santo, falou da necessidade de arranjar uma maneira de financiar a transição energética. Uma das medidas foi a criação de um Fundo Soberano com os royalties de petróleo para incentivar a inovação, assim como práticas ESG e a transição energética.
“O empreendedor que está com a sua indústria instalada, usando energia fóssil, só vai fazer a mudança e a transição energética se tiver um incentivo. Isso é recurso da receita corrente líquida nossa. Aportamos R$ 500 milhões da nossa receita corrente líquida para constituir esse fundo de descarbonização para financiar as empresas, com custo bem abaixo da taxa Selic”, explicou.
Ouça o novo episódio:
Todos os episódios estão disponíveis nos principais tocadores de áudio (incluindo Spotify, Deezer, Amazon Music) e no Youtube.
Nas últimas semanas, o Joule abordou: isenção do Imposto Seletivo no setor de petróleo e gás, captura e armazenamento de carbono, tributação da matriz energética, data centers, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético.