“Operação Ícaro” envolveu a prisão de Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, e auditor fiscal da Secretaria da Fazenda na manhã desta terça-feira (12) São Paulo, -agencia-cnn-, Corrupção, Prisão, propina CNN Brasil
Imagens fornecidas pela Policia Militar mostram o momento em que os policiais entram na mansão de um dos envolvidos no esquema de corrupção com auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A Operação Ícaro, do MPSP (Ministério Público de São Paulo), foi deflagrada na manhã desta terça-feira (12).
Veja as imagens:
No vídeo é possível ver o momento em que os policiais entram na mansão. Pilhas de dinheiro em espécie foram apreendidas.
O dono da Ultrafarma, Sidney de Oliveira, e o diretor da rede varejista Fast Shop, Mário Otávio Gomes, foram presos na mesma operação. Artur Gomes da Silva Neto, auditor fiscal estadual, Celso Éder Gonzaga de Araújo e Tatiane da Conceição Lopes também foram detidos durante a ação.
Segundo apurado pela CNN, o esquema de corrupção, que tinha como objetivo favorecer empresas do setor varejista, teria rendido mais de R$ 1 bilhão em propina ao fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo.
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1 de 5Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12) em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) • Reprodução
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2 de 5A ação, nomeada Operação Ícaro, visa desarticular um sofisticado esquema de corrupção que envolvia auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do estado • Reprodução
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3 de 5Segundo as investigações do MP, o esquema já teria rendido mais de R$ 1 bilhão em propina para um fiscal de tributos • Reprodução
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4 de 5Na mesma ação, Mario Otávio Gomes, diretor estatuário da rede Fast Shop, também foi preso2. A Operação Ícaro foi deflagrada pelo GEDEC (Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos) com apoio da Polícia Militar • Reprodução
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5 de 5A investigação identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo com decisões fiscais irregulares em troca de vantagens indevidas • Reprodução
De acordo com a PM, foram apreendidos aproximadamente R$ 2,3 milhões, além de 3 CPUs, 16 notebooks, 22 celulares, 1 HD, 13 pen drives, 4 tablets, joias diversas, uma declaração de Imposto de Renda, cartões de crédito e documentos.
As investigações da polícia indicam que os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
As apurações buscam detalhar o funcionamento do esquema e identificar outros possíveis beneficiários e participantes. As diligências seguem em andamento.

Em nota, a Fast Shop disse que ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação e está colaborando com o fornecimento de informações às autoridades competentes.
A CNN entrou em contato com a Ultrafarma e com as defesa de Sidney Oliveira, Mario Otávio Gomes e Artur Gomes da Silva Neto, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto.