Departamento de Estado acusou autoridades de minarem compromissos de paz na região Internacional, Autoridade Palestina, Estados Unidos, Israel, Oriente Médio, Palestina CNN Brasil
O Departamento de Estado dos Estados Unidos está impondo sanções a autoridades da AP (Autoridade Palestina) e da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), acusando-as de minar os compromissos com a paz na região.
As sanções, anunciadas em um comunicado nesta quinta-feira (31), negariam vistos para os EUA a autoridades — que não foram identificadas.
O anúncio foi feito enquanto o enviado especial dos EUA Steve Witkoff está em Israel, e enquanto as negociações diplomáticas no Catar para um cessar-fogo estão paralisadas.
De acordo com a nota, o Departamento de Estado americano informou ao Congresso que a AP e a OLP “não estão cumprindo seus compromissos” sob certas leis.
Eles afirmaram que o descumprimento inclui “tomar medidas para internacionalizar seu conflito com Israel, como por meio do TPI (Tribunal Penal Internacional) e da CIJ( Corte Internacional de Justiça)”.
Em novembro de 2024, o TPI emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade. A CIJ está investigando se Israel está cometendo genocídio na Faixa de Gaza.
O Departamento de Estado dos EUA também pontuou que a OLP e a AP estavam “iniciando e apoiando ações em organizações internacionais que minam e contradizem compromissos anteriores em apoio às Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança”.
O órgão especificou que ambas as organizações continuam “apoiado o terrorismo, incluindo a incitação e a glorificação da violência (especialmente em livros didáticos), e fornecendo pagamentos e benefícios em apoio ao terrorismo a terroristas palestinos e suas famílias”.
“É do nosso interesse de segurança nacional impor consequências e responsabilizar a OLP e a AP por não cumprirem seus compromissos e minar as perspectivas de paz”, ressaltou o texto.