Autoridades norte-americanas acreditam que estruturas subterrâneas abrigavam 60% do arsenal de urânio enriquecido iraniano Internacional, Energia Nuclear, Estados Unidos, Irã, Urânio CNN Brasil
Os militares dos Estados Unidos não usaram bombas antibunker em todas as instalações nucleares do Irã durante o ataque do último domingo (22).
Isso acontece porque a instalação de Isfahan é tão profunda que as bombas provavelmente não teriam sido eficazes, segundo disse o principal general dos Estados Unidos aos senadores durante uma reunião na quinta-feira (26).
O comentário do Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Dan Caine, que foi relatado por quatro pessoas, é a primeira explicação conhecida para a razão pela qual a bomba Massive Ordnance Penetrator não foi usada contra a instalação de Isfahan.
As autoridades norte-americanas acreditam que as estruturas subterrâneas dessa instalação abrigam quase 60% do arsenal de urânio enriquecido do Irã, que o país necessitaria para produzir uma arma nuclear.
Os bombardeios com o avião B-2 Spirit dos EUA lançaram mais de uma dúzia de bombas antibunker nas instalações nucleares iranianas de Fordow e Natanz.
Mas Isfahan só foi atingida por mísseis Tomahawk lançados por um submarino americano.
Uma avaliação inicial produzida pela Agência de Inteligência de Defesa dos EUA no dia seguinte aos ataques indicou que os bombardeios não destruíram os principais componentes do programa nuclear do Irã, incluindo o urânio enriquecido, e provavelmente apenas atrasou o programa em meses, informou a CNN.
As informações também indicaram que o Irã pode ter retirado parte do urânio enriquecido dos locais antes de serem atacados.
