O analista de Internacional Lourival Sant’Anna apurou no CNN Prime Time que a força-tarefa liderada pelo USS Iwo Jima, incluindo unidade anfíbia e grupo de fuzileiros navais, teve que retornar devido às condições climáticas adversas Internacional, -transcricao-de-videos-, Estados Unidos, Furacão, Guerra, Venezuela CNN Brasil
Os Estados Unidos foram forçados a retirar uma importante força-tarefa naval que havia sido mobilizada para atuar próximo à Venezuela devido à aproximação do furacão Erin. A operação, liderada pelo USS Iwo Jima, um navio especializado em desembarque de helicópteros, incluía uma força anfíbia e um grupo de fuzileiros navais. A apuração é de Lourival Sant’Anna durante o CNN Prime Time.
Apesar do recuo desta força-tarefa específica, outros navios destroyers continuam seu deslocamento para a região, acompanhados por aviões P-8 Poseidon, especializados em monitoramento e guerra marítima. Um submarino de propulsão nuclear também integra a formação, oferecendo maior autonomia às operações.
Capacidade militar e equipamentos
Os destroyers americanos estão equipados com mísseis da família Aegis, capazes de interceptar outros mísseis e aeronaves. A Venezuela, por sua vez, conta principalmente com dois submarinos alemães fabricados na década de 1970 como seus principais ativos navais.
Especialistas consultados questionam a necessidade técnica do envio de uma força de resposta rápida para a região, uma vez que não há uma crise emergente aparente no contexto venezuelano ou caribenho. Quando questionado sobre a motivação do deslocamento, o Pentágono direcionou as perguntas à Casa Branca, sinalizando que a decisão tem caráter essencialmente político.
Em comunicado oficial, as autoridades americanas relacionaram a mobilização ao compromisso de combate ao narcotráfico, após a designação dos cartéis de drogas como organizações terroristas.