A atual política dos EUA, chamada de “America First”, impacta na dinâmica global e nas relações internacionais. Apesar dos receios desse comportamento mais protecionista e de baixa relação com assuntos sustentáveis, essa é uma oportunidade para o Brasil liderar o debate climático. Guilherme Casarões, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da da Fundação Getulio Vargas (FGV), analisa o tema nesta semana em entrevista ao Joule – podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética.
“Nesse momento de um certo vácuo de poder, de transição de poder, talvez seja o momento de o Brasil reorganizar as alianças em torno de um compromisso climático mais consistente até colocando ele no centro da discussão de uma vez por todas”, afirma Casarões.
Na entrevista, o também pesquisador nas áreas de política externa brasileira e geoeconomia diz que esse avanço depende da criatividade diplomática brasileira e da vontade política do governo. Casarões pontua como ocasiões especiais a presidência do Brics em 2025 e a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro deste ano.
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Nas últimas semanas, o Joule abordou: a COP30, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético