Dahesly Oliveira Pires é suspeita de transportar um fuzil utilizado na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes São Paulo, -agencia-cnn-, delegado, Homicídio, São Paulo (geral) CNN Brasil
A PCSP (Polícia Civil de São Paulo) prendeu, na madrugada desta quinta-feira (18), uma mulher suspeita de transportar uma arma utilizada na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A polícia ainda busca outros dois suspeitos pelo crime após interrogar testemunhas.
Dahesly é suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado e teria transportado um fuzil utilizado na execução. Ela foi conduzida ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) na tarde de quarta-feira (17).
Durante seu depoimento, Dahesly alegou não saber o que levava dentro da sacola, mas sua versão não convenceu a polícia, que expediu um pedido de prisão contra ela, aceito pela Justiça de São Paulo.
Quem era Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado inimigo do PCC executado em SP
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1 de 19Ruy Ferraz Fontes, de 62 anos • Reprodução
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2 de 19Momento em que o ex-secretário foi executado • Reprodução
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3 de 19Carro perdeu o controle e bateu contra um ônibus • Reprodução
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4 de 19Segundo relatos iniciais, os criminosos incendiaram o veículo usado na fuga • Reprodução
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5 de 19Segundo relatos iniciais, os criminosos incendiaram o veículo usado na fuga
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6 de 19Criminosos incendiaram o veículo usado na fuga após a execução • Reprodução
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7 de 19Polícia Civil de SP lamenta a execução do ex-delegado Ruy Fontes • Reprodução
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Possível imputação
O Código Penal, em seu Art. 121, define o crime de homicídio. O parágrafo 2º do mesmo artigo lista qualificadoras para o homicídio, como ser cometido “mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe” ou “para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime”.
A ação de Dahesly de transportar o fuzil é um ato que pode ser interpretado como contribuição para a prática do crime.
O Art. 29 do Código Penal estabelece que “quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”. Assim, ela pode ser enquadrada como participante do homicídio.
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1 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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2 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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3 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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4 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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5 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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6 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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7 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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8 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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9 de 9Mãe e o irmão de um dos suspeitos pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foram liberados pelo DHPP após prestar depoimento. O homem chegou ao local na viatura de polícia • Kleberth Nina/CNN
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O Código Penal estabelece que o crime de homicídio simples tem pena de reclusão de seis a vinte anos. No entanto, se o homicídio é cometido sob circunstâncias qualificadoras, como as que são as linhas de investigação levantadas no caso de Ruy Ferraz, a pena pode ser de doze a trinta anos.
No caso de participação, se ela for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
Para a caracterização de participação dolosa, seria necessário provar que ela agiu com conhecimento da finalidade do fuzil e com a intenção de contribuir para o crime.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo.