Autoridades afirmam que ação faria parte de “guerra racial” e que acusados expressaram admiração por Adolf Hitler
Este conteúdo foi originalmente publicado em Extremistas britânicos são condenados por planejamento de ataque terrorista no site CNN Brasil. Internacional, Donald Trump, Estados Unidos, Síria CNN Brasil
Três extremistas britânicos foram condenados nesta quarta-feira (14) por planejarem realizar um ataque terrorista em mesquitas ou sinagogas como parte de uma “guerra racial”, informou a polícia britânica.
Brogan Stewart e Marco Pitzettu, ambos de 25 anos, e Christopher Ringrose, de 34 anos, estavam preparando um ato de terrorismo quando foram presos, em fevereiro de 2024, disseram os promotores no início do julgamento, em março.
O trio também foi acusado de coleta de informações que podem ser úteis para alguém que esteja preparando um ato de terrorismo, enquanto Ringrose foi acusado de fabricar um componente para uma arma de fogo FGC9 impressa em 3D.
Eles se declararam inocentes, mas os jurados do Tribunal da Coroa de Sheffield os condenaram por todas as acusações nesta quarta. Eles serão sentenciados em 17 de julho.
“Stewart, Pitzettu e Ringrose foram hoje condenados com justiça por vários crimes de terrorismo”, disse o superintendente-chefe de detetives James Dunkerley, chefe de policiamento antiterrorismo da região nordeste, em um comunicado.
“Eles eram um grupo que defendia visões racistas vis e defendia a violência, tudo para apoiar sua mentalidade de extrema direita”, adicionou.
“Parte da defesa deles no tribunal foi que tudo era fantasia ou apenas parte de uma conversa inofensiva, no entanto, todos os três tomaram medidas reais para planejar e se preparar para executar um ataque a cidadãos inocentes”, argumentou.
O promotor Jonathan Sandiford destacou aos jurados que os três réus expressaram admiração por Adolf Hitler e pelos autores de notórios ataques terroristas, bem como ódio por pessoas não brancas, especialmente muçulmanos e imigrantes.
“Eles acreditavam que em breve chegaria um momento em que haveria uma guerra racial entre os brancos e as outras raças”, pontuou Sandiford.
Entre centenas de mensagens enviadas pelo trio, inclusive em um grupo do Telegram chamado “Einsatz 14”, os réus discutiram a execução do então primeiro-ministro Rishi Sunak e a tortura de imames (sacerdote muçulmano).
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