Holandês venceu no Azerbaijão e reduziu distância para rivais; próximo desafio é em Singapura, onde nunca triunfou Automobilismo, CNN Esportes, F1, Max Verstappen, outros esportes CNN Brasil
A Fórmula 1 caminha para uma disputa de título polarizada entre Oscar Piastri, atual líder do campeonato, e Lando Norris, seu companheiro de McLaren. Mas Max Verstappen insiste em não se retirar da briga.
Após a vitória no GP do Azerbaijão, neste domingo (21), o tetracampeão reconheceu que suas chances são pequenas, mas não descartou um desfecho surpreendente.
“Faltam sete corridas e ainda são 69 pontos, o que é muito. Basicamente, tudo precisa ser perfeito da minha parte e também preciso de um pouco de sorte em relação a eles. Por isso ainda é muito difícil”, afirmou o piloto da Red Bull.
Na coletiva após a corrida em Baku, Verstappen reforçou que não pensa em cálculos ou projeções.
“Não dependo de esperança, então, pessoalmente, não penso nisso. Apenas me concentro em cada corrida, o que tenho feito basicamente durante toda a temporada: tentar fazer o melhor que podemos, tentar marcar o máximo de pontos possível. Depois de Abu Dhabi, saberemos”, disse.
O cenário para Verstappen é desafiador: seriam necessários resultados quase perfeitos em todas as etapas restantes até a última prova, em Yas Marina, e uma média de dez pontos tirados dos rivais por rodada.
Se o título parece distante, o momento atual aponta ao menos para uma forte recuperação. Desde o retorno da F1 após as férias de verão, Verstappen somou 68 pontos – mais do que qualquer equipe inteira do grid. A McLaren, com Norris e Piastri, conquistou 64 no mesmo período. A Mercedes, com George Russell e Andrea Kimi Antonelli, registrou 54.
O próximo obstáculo, porém, guarda uma curiosidade incômoda. O GP de Singapura é o único do calendário em que Verstappen nunca venceu.
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