Amigos e familiares de Tiago Gonçalves de Oliveira protestaram, na manhã deste domingo (16/2), contra a soltura do empresário Andeilson de Jesus de Souza, acusado de atropelar e matar o ciclista e farmacêutico em um acidente em 1º de janeiro deste ano na BR-070. Ele ficou mais de 30 dias preso, mas conseguiu liberação por meio de um Habeas Corpus. Agora, aguarda o julgamento em liberdade.
Mais de 100 ciclistas reuniram-se no local do acidente. Eles instalaram faixas pedindo justiça por Tiago, além de uma ghost bike — monumento que tem como objetivo manter viva a memória de ciclistas mortos em acidentes.
Os dois filhos que Tiago deixou, um menino de 5 anos e uma menina de 15 anos, parafusaram a ghost bike em homenagem ao pai. Veja:
Algumas pessoas do grupo vestiam camisas com fotos de Tiago. Eles pediam por melhorias nas ciclovias e leis mais “duras” para casos de atropelamento.
Depois da manifestação, o grupo fez um pedal em homenagem ao colega morto.
Veja:
Relembre o acidente
- Andeilson é morador de Águas Claras e foi preso em 4 de janeiro, após atropelar e matar Tiago.
- O atropelamento ocorreu no acostamento da BR-070, em 1º de janeiro, nas primeiras horas do dia.
- Tiago chegou a ficar um dia internado, mas não resistiu.
- De acordo com a denúncia, Andeilson teria consumido bebida alcoólica antes de dirigir e, em certo momento, abaixou a cabeça para manusear o celular. Com isso, perdeu momentaneamente a atenção na via e desviou para o acostamento, atingindo em cheio Tiago, que trafegava de bicicleta pelo acostamento.
