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Fim do PSDB? A fusão com o Podemos e o futuro político das siglas

Última atualização: 6 de maio de 2025 12:00
Published 6 de maio de 2025
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Em crise nos últimos anos e pressionado pela progressividade das mudanças de regras eleitorais – a imposição de crescente cláusula de barreira, por exemplo –, o PSDB tem buscado alternativas para retomar o protagonismo e se restabelecer na arena política nacional, com o noticiário recente indicando que o caminho escolhido passa pela união com partidos médios e a manutenção de um discurso de terceira via.

Contents
Assine gratuitamente a newsletter Últimas Notícias do JOTA e receba as principais notícias jurídicas e políticas do dia no seu emailDa Presidência à uma das menores bancadas do CongressoMudanças de regras eleitorais e alternativasQuais são as perspectivas para o futuro?Inscreva-se no canal de notícias do JOTA no WhatsApp e fique por dentro das principais discussões do país!

Enquanto isso, o partido tenta conter uma debandada de seus principais nomes que, movidos pela preocupação com o futuro político, começam a construir estratégias diversas visando as eleições de 2026.

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Para destrinchar esse cenário, de modo a compreender e conjecturar acerca dos próximos passos da sigla, é importante entender o que levou à sua debacle, analisando os caminhos que se apresentaram neste momento de reestruturação.

Da Presidência à uma das menores bancadas do Congresso

Os últimos ciclos eleitorais reservaram uma série de reviravoltas na trajetória do PSDB que, do seu surgimento até 2014, protagonizou, ao lado do PT, a disputa pelos principais cargos políticos do país – atraindo, no período o eleitorado de centro-direita e, principalmente, antipetista. Ali, o partido viveu seu auge, chegando a governar o país com Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003.

Após esse período, a sigla foi tragada, assim como grande parte do sistema político brasileiro, pelas revelações e consequências da Operação Lava Jato, o que trouxe descrédito a lideranças importantes, como o então presidenciável, Aécio Neves.

Além disso, o partido “pagou o preço” por se associar ao governo Michel Temer que, lidando com cenário político e econômico adverso – decorrente da descoberta de novos escândalos e dos efeitos de intensa crise econômica do governo Dilma Rousseff –, amargou alguns dos piores índices de popularidade da Nova República.

Esse contexto, somado à desvalorização do legado dos próprios governos e à constante disputa interna levou ao desmantelamento da sigla, que não soube se reinventar frente aos novos desafios enfrentados pela sociedade. Isso se agravou pela falta de coesão e indecisão de suas principais lideranças, que se mostraram perdidas em meio à crise.

Os primeiros sinais da debacle vieram com a ascensão de Bolsonaro em sua incomum eleição em 2018 – quando o PSDB amargou menos de 5% dos votos e ficou fora do 2º turno das eleições presidenciais pela primeira vez desde 1994 – e se intensificaram ao longo dos anos, com o não lançamento de candidatura presidencial em 2022, a decepcionante eleição para o Congresso Nacional no mesmo ano e a diminuição do número de prefeituras em 2024, por exemplo.

Mudanças de regras eleitorais e alternativas

Dessa forma, o PSDB se vê, hoje, em meio a difíceis decisões, tendo de considerar a formação de alianças através de fusões e federações com outras siglas para se manter competitivo.

Isso decorre do seu desempenho recente, que vem em baixa em um momento de mudança de regras eleitorais, com a imposição de crescente cláusula de barreira, que determina se um partido poderá ter acesso ao fundo partidário de recursos públicos e à tempo de propaganda eleitoral em rádio e televisão. Assim, os tucanos correm contra o tempo para negociar alianças para o futuro com diferentes legendas.

Nesse ínterim, foram considerados acordos com PSD e MDB e com legendas como Podemos e Solidariedade – além de breves conversas com PDT e Republicanos.

MDB e PSD negociaram longamente com o PSDB, que considerou que, apesar do ganho em estrutura e recursos para a disputa de eleições (uma vez que se tratam de partidos com alguns dos maiores números de prefeituras do país e com bancadas relevantes no Congresso Nacional), as disputas regionais eram inconciliáveis – com eventual união interferindo nas ambições dos diretórios tucanos de Goiás e de Minas Gerais, por exemplo. 

Além disso, deve-se considerar que esse processo tiraria o protagonismo do PSDB, que seria absorvido por estruturas, hoje, muito maiores, que têm projetos próprios. Há a possibilidade, mencionada pelo próprio presidente da sigla, Marconi Perillo, de aliança com MDB ou PSD, em um segundo momento – entretanto, é algo que aparentemente desencadearia um processo mais longo de negociações e ponderação.

Por outro lado, a aliança com partidos menores – no caso, Podemos e Solidariedade –, que ao que parece, foi a escolha da sigla, traz menos possibilidades em termos de recursos e estrutura de campanha, permite a construção de um projeto próprio, no qual os tucanos poderiam ter maior protagonismo.

O mote escolhido – de se manter como uma terceira via –, no entanto, parece inadequado para um partido que precisa se restabelecer e se reestruturar, com a insistência em um discurso de alternativa ao petismo e ao bolsonarismo em um período de forte polarização afetiva, estratégia que se mostrou falha em outros momentos.

Quais são as perspectivas para o futuro?

Com a perda da posição de principal representante do eleitorado de direita e antipetista no Brasil, o PSDB precisa adequar seu discurso e ações a um cenário de reestruturação do quadro político-partidário geral, em decorrência de mudanças de regras eleitorais promovidas em 2017.

O novo cenário que surgirá em meio a este processo abre oportunidades para a consolidação do partido em uma nova posição, com os processos previstos de fusão com o Podemos e de federação com o Solidariedade dando uma sobrevida importante ao grupo político representado pelos tucanos. 

Porém, é necessário ressaltar que é muito difícil que a sigla resultante retome o protagonismo que um dia conquistou, haja vista a relevância que a extrema direita obteve nos últimos anos e a força que, somada a grupos de direita, esta demonstra junto ao eleitorado. A mesma força é observada à esquerda, apesar de, nesse caso, o processo ser mais longo e estabelecido – de modo que partidos que não se encaixam propriamente em alguma destas definições enfrentarão dificuldades importantes.

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Existe, claro, um eleitorado que rejeita tanto Lula quanto Bolsonaro. Porém, este é um grupo diverso, defensor de ideias diferentes que acabam vendo suas chances serem interditadas pelo domínio de lideranças à esquerda e à direita – como ressaltado pelo jornalista Pedro Doria, que aponta a possibilidade de construção de uma candidatura de direita alternativa e moderada, da quem o partido poderia, eventualmente fazer parte.

Seja como for, é necessário que o PSDB construa e adeque seu discurso, suas ações e seu programa àquilo que gostaria de vir a ser. O papel de terceira via pode, à primeira vista, parecer adequado nesse sentido, mas dificilmente gerará os votos que a sigla precisa e o protagonismo que deseja retomar. É preciso ir além do antagonismo e se refundar com base em ideias e projeto de país, se colocando às pessoas como uma verdadeira alternativa – valorizando o legado de uma história importante enquanto se projeta o futuro em que se acredita.

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