A Ford Ranger híbrida plug-in (PHEV) está confirmada para o Brasil com uma importante novidade: será flex. Fabricada na Argentina graças a um investimento adicional de US$ 170 milhões, a Ranger PHEV deve desembarcar por aqui no ano que vem.
A Ranger PHEV flex manterá o motor 2.3 EcoBoost associado a um motor elétrico. Os números oficiais ainda não foram revelados, porém, em países onde só bebe gasolina, a picape tem 279 cv e 70,3 kgfm de torque. Com etanol, os números devem crescer um pouco.
A grande vantagem técnica da Ranger híbrida está na escolha do local de montagem do motor elétrico de 102 cv. Enquanto algumas marcas aproveitam para eliminar o eixo cardã e garantir a tração nas quatro rodas, a Ford optou por colocar o propulsor antes da transmissão automática de 10 marchas.
Dessa maneira, ao invés de tracionar apenas as rodas traseiras com o torque instantâneo do motor elétrico, a Ford mantém a distribuição mecânica e pode se valer do torque nas quatro rodas.
Com bateria de 11,8 kWh, a Ranger PHEV pode rodar até 50 km só no modo elétrico. O tempo para carregar a bateria é inferior a quatro horas, segundo a fabricante. A autonomia total da picape não foi revelada.

Visualmente, a Ranger híbrida não terá grandes diferenças das versões a combustão. Espere por detalhes como logo de identificação e bocal de carregamento. O interior segue o mesmo padrão das demais versões, com central multimídia vertical e painel de instrumentos digital.
A nova Ranger PHEV pode rebocar até 3.500 kg e tem sistema de tração integral com caixa de transferência e diferencial blocante do eixo traseiro. O proprietário pode utilizar diversos pontos na cabine e na caçamba para alimentar equipamentos com a função V2L.


