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Fóssil de 86 milhões de anos traz revelações sobre tiranossauros; entenda 

Última atualização: 12 de junho de 2025 15:42
Published 12 de junho de 2025
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O “príncipe dragão da Mongólia” preenche uma lacuna inicial no registro da espécie de dinossauros  Tecnologia, Dinossauros, T. rex CNN Brasil

Contents
Leia maisAncestrais do T. rex usaram ponte terrestre para ir da Ásia à AméricaFóssil revela “crocodilo do terror” que caçava dinossaurosNova espécie de dinossauro descoberta lembra “Edward Mãos de Tesoura”Múltiplas migrações ao longo de milhões de anosRedescobrindo uma descoberta de décadas atrásRelembre: Fóssil de dinossauro de 233 milhões de anos é encontrado no RS

Cientistas identificaram uma espécie de dinossauro até então desconhecida, com 86 milhões de anos, que preenche uma lacuna inicial no registro fóssil dos tiranossauros, revelando como eles evoluíram até se tornarem predadores de topo gigantescos.

Pesquisadores que analisaram os restos da espécie a nomearam como Khankhuuluu mongoliensis, que significa “príncipe dragão da Mongólia”, por ser pequeno em comparação a seus parentes muito maiores, como o Tyrannosaurus rex — cujo nome significa “rei lagarto tirano”.

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Segundo estudo publicado nesta quarta-feira (11) na revista Nature, o dinossauro recém-identificado foi o ancestral mais próximo conhecido dos tiranossauros, provavelmente servindo como uma espécie de transição entre tiranossauroides mais antigos.

Baseado na reanálise de dois esqueletos parciais encontrados no Deserto de Gobi, na Mongólia, em 1972 e 1973, o estudo sugere que três grandes migrações entre a Ásia e a América do Norte permitiram que os exemplares da espécie se diversificassem e eventualmente alcançassem tamanhos gigantescos no final do Período Cretáceo, antes de serem extintos há 66 milhões de anos.

“O descobrimento de Khankhuuluu nos forçou a olhar para a árvore genealógica dos tiranossauros sob uma nova perspectiva”, afirmou a coautora do estudo Darla Zelenitsky, professora associada do departamento de Terra, Energia e Meio Ambiente da Universidade de Calgary. “Antes disso, havia muita confusão sobre quem era parente de quem entre os tiranossauros. O que começou como a descoberta de uma nova espécie acabou nos levando a reescrever a história familiar dos tiranossauros.”


Uma representação artística mostra como o dinossauro recém-identificado Khankhuuluu, muito menor que o T. rex, poderia ter se parecido
Uma representação artística mostra como o dinossauro recém-identificado Khankhuuluu, muito menor que o T. rex, poderia ter se parecido • Masato Hattori via CNN Newsource

Múltiplas migrações ao longo de milhões de anos

Tiranossauros, conhecidos cientificamente como eutiranossaurídeos, são geralmente lembrados como dinossauros colossais como o T. rex e o Tarbossauro, que pesavam várias toneladas e eram capazes de abater presas de igual tamanho. Com braços curtos, cabeças enormes e dentes afiados, eles andavam sobre duas pernas.

Mas os tiranossauros não começaram assim. Eles evoluíram de dinossauros menores antes de dominarem as paisagens da América do Norte e da Ásia entre 85 e 66 milhões de anos atrás.

Enquanto o Tarbossauro, um ancestral do T. rex, pesava entre 3.000 e 6.000 quilos, o ágil Khankhuuluu mongoliensis pesava provavelmente cerca de 750 quilos, media apenas dois metros de altura nos quadris e quatro metros de comprimento, segundo os autores do estudo.

Comparar os dois seria como colocar um cavalo ao lado de um elefante — o Khankhuuluu chegaria apenas à altura da coxa de um T. rex. “Ele era quase um tiranossauro, mas ainda não completamente”, explicou Zelenitsky. “O osso do focinho era oco, e os ossos ao redor dos olhos não tinham os chifres e protuberâncias vistos no T. rex.”

Acredita-se que o Khankhuuluu mongoliensis, ou uma espécie ancestral próxima, tenha migrado da Ásia para a América do Norte através de uma ponte terrestre entre o Alasca e a Sibéria, há 85 milhões de anos.

Essa migração mostra que essa espécie evoluiu primeiro na América do Norte, onde permaneceram exclusivamente pelos milhões de anos seguintes, tornando-se cada vez maiores.


Alioramus era um pequeno tiranossauro mongol, às vezes chamado de "Pinóquio rex" por seu focinho longo
Alioramus era um pequeno tiranossauro mongol, às vezes chamado de “Pinóquio rex” por seu focinho longo • Jared Voris via CNN Newsource

Devido ao registro fóssil escasso, não está claro o que aconteceu na Ásia entre 80 e 85 milhões de anos atrás. Alguns Khankhuuluu podem ter permanecido no continente, mas provavelmente foram substituídos por tiranossauros maiores cerca de 79 milhões de anos atrás.

Mais tarde, uma outra espécie atravessou a ponte terrestre de volta à Ásia, há 78 milhões de anos, dando origem a dois subgrupos relacionados, porém diferentes: um era uma espécie gigantesca de focinho profundo, e o outro, conhecido como Alioramin, era mais esguio e pequeno. Esses últimos ficaram conhecidos como “rex Pinóquio”, devido aos seus focinhos longos e rasos.

Esses dois tipos de tiranossauros coexistiram na Ásia sem competir diretamente: os maiores eram predadores de topo, enquanto os Alioramins caçavam presas menores — como chitas e chacais nos ecossistemas africanos atuais. “Por muito tempo se pensou que os Alioramins eram tiranossauros primitivos, mas agora mostramos que eles evoluíram de forma única, ‘miniaturizando’ seus corpos dentro de um grupo que, em geral, era composto por gigantes”, disse Zelenitsky.

Uma última migração ocorreu quando uma espécie gigantesca de tiranossauro voltou para a América do Norte há 68 milhões de anos, resultando no surgimento do Tyrannosaurus rex.

“O sucesso e a diversidade dos tiranossauros se deve a algumas migrações entre os continentes, começando com Khankhuuluu”, explicou Zelenitsky. “Eles estavam no lugar certo na hora certa. Conseguiram explorar nichos ecológicos abertos e evoluir rapidamente para se tornarem máquinas de matar altamente eficientes.”


Voris (à esquerda) e Darla Zelenitsky estudam a evolução dos tiranossauros
Voris (à esquerda) e Darla Zelenitsky estudam a evolução dos tiranossauros • Riley Brandt/University of Calgary via CNN Newsource

Redescobrindo uma descoberta de décadas atrás

As novidades reforçam pesquisas anteriores que sugerem que o ancestral direto do T. rex se originou na Ásia e migrou para a América do Norte, destacando a importância da Ásia no sucesso evolutivo dos tiranossauros, segundo Cassius Morrison, doutorando em paleontologia na University College London, que não participou do estudo.

“A nova espécie fornece dados essenciais para uma parte da árvore genealógica com poucas espécies, nos ajudando a entender a transição evolutiva dos tiranossauros de predadores médios e pequenos para grandes predadores de topo”, escreveu Morrison.

O estudo também revela que o grupo Alioramini, antes considerado parente distante, era na verdade um primo próximo do T. rex.

O que torna os fósseis da nova espécie tão cruciais é sua idade — 20 milhões de anos mais antigos que o T. rex, segundo Steve Brusatte, professor e catedrático em Paleontologia e Evolução na Universidade de Edimburgo, que também não participou da pesquisa.

“Há tão poucos fósseis desse período que os cientistas o descrevem como obscuro”, disse. “É como suspeitar que algo importante aconteceu na sua árvore genealógica — como um casamento ou migração — mas não ter registros para confirmar. A história dos tiranossauros, como a de muitas famílias humanas, foi moldada por migrações.”

Com poucos fragmentos fósseis disponíveis, tem sido difícil compreender as variações entre tiranossauros ao longo de sua evolução, explicou Thomas Carr, professor associado de biologia no Carthage College, em Wisconsin. No entanto, o novo estudo traz clareza sobre a diversidade desses dinossauros e revela como coexistiram e evoluíram.

Mais fósseis ajudarão a preencher lacunas, mas a pesquisa atual já destaca a importância de reexaminar descobertas antigas. “Sabemos muito mais sobre os tiranossauros hoje”, disse Carr. “Muitos desses espécimes históricos valem seu peso em ouro para uma segunda análise.”

Na época em que foram coletados, há meio século, os fósseis foram apenas brevemente descritos, lembrou Brusatte. “Muitos de nós na comunidade da paleontologia sabíamos que esses fósseis mongóis estavam escondidos nas gavetas dos museus, esperando para serem estudados adequadamente e contar uma parte importante da história dos tiranossauros. É como se houvesse um acordo de confidencialidade que acabou de expirar — e agora os fósseis finalmente podem contar sua história.”

Relembre: Fóssil de dinossauro de 233 milhões de anos é encontrado no RS

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