Silvio Costa Filho comparou a possibilidade de união com uma federação partidária
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comparou nesta quinta-feira (16) a possível fusão da Gol e da Azul com uma federação partidária. Na avaliação do governo, o negócio não deve impactar o preço das passagens aéreas nem afetar as operações da Latam.
O grupo controlador da Gol e da Avianca, o grupo Abra, assinou um memorando de entendimento para união dos negócios com a companhia aérea Azul.
“Vai fortalecer a aviação brasileira. Não vejo risco de aumento de preços de passagens. Até porque tem o Cade e a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] para fazer o papel de fiscalização. O que estamos observando é que essas duas companhias estão tentando se fortalecer para ajudar mais o Brasil”, afirmou Silvio a jornalistas.
Silvio Costa Filho disse ser necessário aguardar a avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o processo. Segundo o ministro, a realização de uma reunião com porta-vozes da Azul e da Gol está prevista para esclarecer os termos da fusão.
“Não vejo prejuízo para o Brasil. Pelo contrário, acho que vamos ter o fortalecimento das companhias e da aviação regional, o que vai fazer com que mais aviões cheguem no Brasil e mais voos cheguem no país”, disse.
Transação
Caso a transação se concretize, o acordo prevê que as duas empresas deverão manter suas marcas e certificados operacionais de forma independente. Ou seja, as marcas Azul e Gol continuariam existindo concomitantemente.
Em comunicado divulgado na última quarta-feira (15), as companhias informaram que o acordo é apenas uma “fase inicial de um processo de negociação entre a Abra e a Azul para explorar a viabilidade de uma possível transação”.
No informe, a Gol diz que “o acordo não tem impacto na estratégia, na condução dos negócios ou nas operações rotineiras da Gol”.
Passagens
O Ministério de Portos e Aeroportos informou que o preço das passagens aéreas caiu 5,1% em 2024. O valor médio dos bilhetes foi de R$ 632,16 no ano passado. De acordo com o governo, 50,8% das passagens comercializadas no período foram abaixo de R$ 500.
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