De acordo com o tenente-coronel, “a pressão que existia era para acabarem logo e fazer o relatório” sobre as urnas eletrônicas
Este conteúdo foi originalmente publicado em General foi pressionado para terminar relatório das urnas, diz Mauro Cid no site CNN Brasil. Política, Delação premiada, Jair Bolsonaro, Mauro Cid CNN Brasil
Durante sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que havia uma grande pressão sobre o general Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa, para que o relatório sobre as urnas eletrônicas fosse divulgado o mais rápido possível.
A declaração se tornou pública após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, liberar os áudios e vídeos do depoimento nesta quinta-feira (20).
Mauro Cid: Eu não me lembro os detalhes técnicos, mas o técnico responsável já era um senhor, às vezes que ele esteve lá com o presidente, ele era muito sério e assertivo. Eu não sei, eu não me lembro disso, mas eu não sei se ele colocaria a assinatura dele se fosse mandado fazer, não. Eu não tenho ciência disso, eu creio que não.
Alexandre de Moraes: Mas o senhor se recorda dessa pressão?
Mauro Cid: A pressão que existia era para acabarem logo e fazer o relatório. Que tinha que sair, tinha que sair logo o relatório deles [inteligível]. Essa pressão existia, inclusive uma pressão em cima do general Braga Ne… [se corige], do general Paulo Sérgio.
Este conteúdo foi originalmente publicado em General foi pressionado para terminar relatório das urnas, diz Mauro Cid no site CNN Brasil.