A prisão de Angie Paola Parra Hoyos no RJ e a possível extradição de Karen Bedoya, ambas alvos da Operação Medellín, marcam novos desdobramentos da investigação
Este conteúdo foi originalmente publicado em Golpe “Boa Noite, Cinderela”: Colombianas roubavam criptoativos no Brasil no site CNN Brasil. Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Boa noite Cinderela, Golpe CNN Brasil
A prisão de Angie Paola Parra Hoyos, no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, e a expectativa de que Karen Bedoya seja extraditada para o Brasil marcaram um novo capítulo da Operação Medellín, uma ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra uma organização criminosa internacional especializada no roubo de criptoativos.
Ambas as colombianas estão envolvidas em um esquema de fraude e lavagem de dinheiro, tendo sido acusadas de integrar uma rede que utiliza a prática do “Boa Noite, Cinderela” para roubar vítimas no Brasil.
Angie Paola, que já havia fugido para os Emirados Árabes após um crime cometido no Rio de Janeiro em fevereiro de 2023, foi capturada pela Interpol na Colômbia em março de 2024 e, em fevereiro de 2025, foi extraditada para o Brasil. Ela foi levada ao sistema penitenciário do Rio, onde ficará à disposição da Justiça.
A investigação, que começou com a denúncia de quatro colombianos, incluindo Angie Paola, na primeira fase da operação, revelou um esquema em que os criminosos dopavam as vítimas e subtraiam criptoativos e outros bens.
Durante a operação, outro membro da organização, José Daniel Agudelo Puerta, foi detido com documentos falsificados, e novos detalhes sobre o esquema criminoso surgiram, levando à segunda fase da operação, que resultou em novas prisões e denúncias.
A Operação Medellín destaca a importância da cooperação internacional na luta contra o crime cibernético.
Em nota, a 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende afirmou que crimes como o de Angie Paola frequentemente ultrapassam fronteiras, exigindo um esforço conjunto das autoridades e a atuação do MPRJ, do Poder Judiciário, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Interpol foi fundamental para o sucesso das investigações e extradições.
Além de Angie Paola, outro nome relevante na operação é o de Karen Bedoya, que, após ser identificada e acusada de envolvimento no mesmo esquema criminoso, aguarda os trâmites legais para sua extradição ao Brasil. Enquanto isso, o MPRJ segue atuando para garantir que os responsáveis por crimes dessa natureza sejam responsabilizados.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Golpe “Boa Noite, Cinderela”: Colombianas roubavam criptoativos no Brasil no site CNN Brasil.
