Tudo começou quando Honda, Subaru e Mazda se juntaram para manter os motores a combustão vivos para os próximos anos. A ideia, era cada uma usar sua expertise para criar algo que fosse sustentável e coubesse nos planos de reduções de emissões. O resultado disso nós estamos conhecendo agora, pelo menos do lado da Honda.
A empresa japonesa, inicialmente, mostrou que iria trabalhar com novos motores 1.5 e 2.0 de ciclo Atkinson e injeção direta mais eficientes. Porém eles serão apenas metade da novidade, que também inclui uma nova plataforma para carros híbridos.
Essa nova plataforma de tamanho médio, que ainda está em desenvolvimento, segundo a Honda, apresentará uma melhora de 10% na eficiência de combustível. E quando combinada com o novo motor 1.5, a marca diz que ele terá uma “melhoria significativa na economia de combustível, expandindo a faixa em que a rotação do motor se torna altamente eficiente em equilíbrio com o torque do motor, em mais de 40% em comparação com o atual motor de 1,5 litro para o sistema e:HEV”.
Para alcançar essa economia, a Honda afirma que o trem de força híbrido terá modos de condução ajustados para melhorar a eficiência e desempenho. A ideia é que, além de econômicos, os novos carros sejam mais divertidos, e o sistema “S+ Shift” é a prova disso.
Nas palavras da própria Honda, o “S+ Shift” “controla com precisão a rotação do motor durante a aceleração e desaceleração para obter resposta direta de aceleração e mudança de marcha brusca.” Toda essa sensação de troca manual de marchas será simulada, mas a montadora afirma que ele vai, não só melhorar os sons dos carro híbridos, como também estimular os sentidos do motorista e melhorar sua relação com o carro. O sistema está marcado para estrear junto do Honda Prelude.
A nova plataforma também promete ser mais leve. A ideia é que ela pese 90 kg a menos que a atual. Tudo isso, com uma melhoria em sua rigidez, já que ela terá um “novo gerenciamento de rigidez da carroceria”. Haverá também um novo “índice de estabilidade da direção, que fornece a capacidade de flexionar a carroceria do veículo para controlar a carga em cada pneu durante as curvas”.
O que a nova plataforma também promoverá é um novo sistema de tração integral elétrica, que será compartilhado também com os carros elétricos da Honda. A marca garante que ele servirá tanto para melhorar o desempenho em condições adversas, quanto para reduzir os custos de produção, já que será compartilhado entre dois tipos diferentes de carros.
Todas essas ideias são boas no papel, mas não seriam viáveis se fossem muito caras. Com a nova plataforma, a Honda espera reduzir em até 50% os custos de produção dos seus carros híbridos, que serão lançados em 2027, comparando-os com modelos equivalentes lançados em 2018.
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Isso é para alavancar as vendas da marca e atingir seus objetivos. Até 2030, os japoneses querem vender cerca de 1,3 milhões de híbridos. Já as metas para zerar as emissões, será em 2034, o que significa que os planos para novos elétricos serão adiados.
