A segunda geração do Hyundai Kona estreia oficialmente no Brasil apenas com motorização híbrida, design ousado e preço competitivo. O Kona já foi vendido no Brasil em sua primeira geração e contava com opções híbridas e elétricas, porém só foi comercializado de março de 2023 a março de 2024 e vendeu cerca de 660 unidades.
O design “diferenciado” continua sendo uma marca do SUV que nessa geração traz uma barra em led contínua que percorre toda a parte superior da dianteira – um elemento que remete ao estilo de modelos elétricos. Porém ela só é completamente iluminada na versão topo de linha Signature.
Nas extremidades dos para-choques os faróis full led são acomodados em uma peça triangular e que pela localização causam estranheza no primeiro contato. A dianteira também recebe o que a Hyundai chama de “shark nose” proporcionado pelos frisos, para-lamas proeminentes e pelo para-choque com acabamento tridimensional.
Nas dimensões o novo Hyundai Kona cresceu um pouco, agora são 4,35 metros de comprimento – 1,45 cm mais comprido que o modelo anterior. Uma diferença quase imperceptível, porém aumentou 6 cm no entre-eixos e trouxe benefícios para o espaço interno com 2,66 metros. O Toyota Corolla Cross, seu principal rival, é maior com 4,46 metros de comprimento, porém o entre-eixos é um pouco menor com 2,64 metros.
Como há uma linha de cintura ascendente marcada por um friso cromado e a área envidraçada é reduzida o SUV parece ser maior do que a realidade. E de perfil o SUV traz um design atraente que é completado pelo teto com “caimento” digno de cupê e por rodas de 18 polegadas diamantadas.
A traseira segue o mesmo estilo da frente com uma barra iluminada que percorre na vertical toda a tampa do porta-malas e é acompanhada de lanternas localizadas nas extremidades dos para-choques também em formato triangular – o conjunto da traseira é mais harmônico.
O interior também foi completamente renovado e saltam aos olhos as duas telas digitais na parte superior do painel que são interligadas por um acabamento preto brilhante e tem 12,3”. Outra mudança é que a alavanca de câmbio agora é uma chave seletora atrás do volante, abrindo espaço no console central, que por sua vez, também abriga um carregador por indução.
Como forma de atender todos os públicos a Hyundai optou por oferecer logo abaixo da central multimídia um painel com vários botões físicos que têm funções redundantes. Um ponto positivo para a ergonomia que também é beneficiada pela tela da multimídia com ângulo voltado para o condutor.
O conjunto mecânico é composto pelo motor Kappa 1.6 aspirado com injeção direta de combustível (GDI) associado à transmissão DCT de seis velocidades e a um motor elétrico com bateria principal de ions de lítio e capacidade de 1,32 kWh. A potência máxima combinada é de 141 cv, enquanto o torque máximo é de 27 kgfm. De acordo com o Inmetro o SUV cravou 18,4 km/l na cidade e 16 km/l na estrada.
Entre os itens de segurança o Kona oferece desde a versão entrada: Assistente de Frenagem Autônomo, Monitoramento de Tráfego Cruzado Traseiro, Assistente de Ponto Cego, Farol Alto Adaptativo, Alerta de Saída Segura, Assistente de Permanência e Centralização em Faixa, Controle de Cruzeiro Adaptativo e Sensor de Estacionamento. Na versão Signature, adicionam-se a Câmera 360º e a Câmera para Monitoramento de Ponto Cego – que também está presente do Hyundai Creta.
O preço é competitivo e convidativo afinal a versão Ultimate, de entrada, custa R$ 214.990 – exatos R$ 4.900 mais acessível que o Toyota Corolla Cross XRX Hybrid, que traz motorização que rende até 122 cv e portanto é menos potente que o Hyundai. Entre os híbridos plenos um outro rival é o Haval H6 HEV, que apesar de ter um porte maior custa menos ao partir de R$ 216.000.
