Ministério da Saúde considera a opção mais vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração Saúde, ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), contraceptivos, Ginecologia, Planos de saúde CNN Brasil
Os planos de saúde são obrigados a oferecer o implante contraceptivo hormonal, conhecido como Implanon, a partir desta segunda-feira (1º). A medida é válida para todas as pessoas entre 18 e 49 anos que buscam prevenir a gravidez e foi determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em reunião realizada no dia 8 de agosto.
De acordo com o Ministério da Saúde, a opção é considerada vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração (age no organismo por até três anos) e eficácia alta.
O Implanon também passou a ser oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas unidades básicas de saúde do Brasil. Com um investimento estimado em R$ 245 milhões, o programa prevê a distribuição de 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano.
Eficácia e benefícios do Implanon
O Implanon é considerado um método contraceptivo de alta eficácia, com duração de três anos. Além de prevenir a gravidez não planejada, o Ministério da Saúde afirma que o acesso a este contraceptivo contribuirá para reduzir a mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras.
A médica ginecologista Carla Zucchi explica o mecanismo de ação do implante: “O Implanon, além de bloquear a ovulação, também modifica o muco do colo do útero e o endométrio, o que o torna um método tão eficaz e seguro”.
*Com informações da Agência Brasil
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