Número de mortos chegou a 156 pessoas com pelo menos 30 ainda desaparecidas Internacional, China, Hong Kong, Incêndio, Mortes CNN Brasil
Os socorristas concluíram as varreduras em cinco das sete torres queimadas no complexo residencial em Hong Kong, alvo de um incêndio de grandes proporções, encontrando corpos de moradores nas escadarias e nos telhados, presos enquanto tentavam fugir da fumaça e das chamas. Pelo menos 156 pessoas morreram e cerca de 30 continuam desaparecidas.
O líder de Hong Kong disse nesta terça-feira (2) que um comitê liderado por um juiz investigará a causa do incêndio mais mortal da cidade em décadas e analisará a supervisão das reformas de prédios que foram responsabilizadas por alastrar o fogo.
A polícia prendeu 15 pessoas por suspeita de homicídio culposo em um inquérito criminal sobre a tragédia da semana passada no complexo Wang Fuk Court, e 12 também foram presas em uma investigação de corrupção. Não está claro se alguma dessas pessoas foi presa pelas duas acusações.
Autoridades apontaram que a malha plástica e a espuma de isolamento, usadas durante as obras de reforma do complexo de edifícios, estava, abaixo do padrão e foram responsáveis por alimentar o incêndio que rapidamente se espalhou por sete das oito torres, onde vivem mais de quatro mil pessoas.
“A fim de evitar tragédias semelhantes novamente, criarei um comitê independente liderado por um juiz para examinar a causa e a rápida propagação (do incêndio) e questões relacionadas”, disse John Lee, chefe-executivo de Hong Kong, em uma coletiva de imprensa.
Alguns grupos da cidade governada pela China pediram mais transparência e responsabilidade, em meio a avisos das autoridades de que qualquer tentativa de politizar o desastre seria severamente punida.

