A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Formosa, concluiu o inquérito policial contra Veridiano Almeida de Lima, de 54 anos, indiciado pelo crime de estupro. Ele é acusado de espancar uma garota de programa do Distrito Federal e depois estuprá-la.
O delegado responsável pelo caso, Yasser Martins Yassine, destacou que a materialidade do crime foi comprovada pelo laudo de DNA, que identificou compatibilidade genética entre o material coletado no vestido da vítima e o perfil do indiciado. O exame revelou uma probabilidade estatística extremamente rara, que reforçou a autoria do delito.
De acordo com as investigações, Veridiano contratou a vítima, em Brasília, e a levou contra a vontade dela para a residência dele em Formosa, Entorno do DF.
No local, o homem a manteve em cárcere privado e a violentou sexualmente por várias horas. A vítima conseguiu enviar sua localização para uma amiga, permitindo que a polícia identificasse o local do crime.
Além disso, o reconhecimento formal do autor pela vítima e os vestígios biológicos reforçaram as evidências contra o indiciado.
As apurações revelaram um padrão de agressões, onde ele espancava as mulheres, mantinha relações sexuais forçadas sem preservativo.
Veridiano possui um extenso histórico criminal, sendo apontado em 31 inquéritos por crimes como furto, roubo, estelionato, tentativa de homicídio e estupro.
A Polícia Civil ressalta o trabalho técnico e minucioso realizado ao longo da investigação, que culminou na identificação do autor e no indiciamento. O caso será encaminhado ao Ministério Público para o oferecimento de denúncia.
Outro estupro
Ele também é investigado por outro estupro, no Paranoá, em 2023.
Além disso, em 2015, Veridiano foi condenado a 10 meses e 15 dias de detenção, em regime inicial aberto, por invadir uma casa de carro, derrubar o portão do imóvel e tentar atropelar duas pessoas, em 2012.
A motivação do crime teria sido um desentendimento relativo a invasões de terras na região do Condomínio Privê, no Lago Norte, bem como um suposto desacerto na venda de um veículo.
A PCGO divulgou a imagem dele para que possíveis vítimas ou testemunhas de outros eventuais crimes praticados por ele possam procurar uma unidade policial e contribuir com as investigações.
