A inflação de Brasília teve alta de 0,26% em dezembro e fechou 2024 com alta acumulada de 3,93%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Roupas, alimentos e bebidas são os vilões com maiores altas.
Os preços dos bens e serviços brasilienses tiveram uma alta menor do que a média nacional, que sofreu crescimento de 0,52% na comparação com novembro e 4,83% no ano. No entanto, mesmo assim, pesam no bolso das famílias.
O IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro nesta sexta-feira (10/1). Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Brasília apresentaram altas.
O vestuário apresentou a maior variação mensal do IPCA (1,20%). As principais altas foram registradas nos preços de:
- vestido infantil (3,26%)
- camisa/camiseta infantil (2,98%)
- blusa (2,66%)
- calça comprida feminina (2,52%)
O grupo alimentação e bebidas teve a segunda com maior variação (1,18%). O aumento partiu de:
- cenoura (15,03%)
- alcatra (13,01%)
- contrafilé (10,90%)
- brócolis (9,27%)
- couve-flor (8,32%)
- coxão mole (8,06%)
- picanha (7,49%)
Mas nem todos alimentos são vilões. Alguns item tiveram queda de preços. A lista conta com:
- limão (-22,89%)
- batata-inglesa (-13,55%)
- melão (-10,32%)
- manga (-8,73%)
Alta no transporte por app
Os preços dos transportes avançaram (0,11%). As maiores altas foram no transporte por aplicativo (20,25%) e da passagem aérea (5,30%). Por outro lado, etanol e gasolina recuaram -2,50% e -2,35%, respectivamente.
Segundo o IBGE, quem apresentou a maior redução de preços foi na habitação (-0,95%). As maiores quedas foram registradas nos preços da energia elétrica residencial (-3,85%), tinta (-2,10%) e amaciante e alvejante (-0,95%).
