Segundo Galípolo, agentes de mercado sinalizam, em interlocução junto ao BC, expectativa de que a política monetária será capaz de desacelerar a atividade e preços
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reuniu com industriais, nesta sexta-feira (14) em São Paulo, e afirmou que, como resultado do patamar restritivo da taxa Selic, a atividade econômica do país vai desacelerar e na sequência a inflação passará a cair, nas projeções da autoridade monetária.
“O esperado é que os dados de atividade econômica respondam a este ciclo e depois a inflação”, disse. A Selic está em 13,25% ao ano e o guidance do BC é de que subirá em março para 14,25% ao ano.
Segundo Galípolo, os agentes de mercado sinalizam, em interlocução junto ao BC, expectativa de que a política monetária será capaz de desacelerar a atividade e acomodar os preços no país. “Nossa ação foi firme e clara ao colocar a taxa de juro em patamar restritivo”, disse.
Na visão do economista, existe um temor entre os agentes, contudo, de que haja uma contrarreação fiscal, por parte do poder público, ante a desaceleração da economia. Mas destacou que recorrentemente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acena à responsabilidade com as contas públicas.
O ministério da Fazenda revisou para baixo as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. Segundo relatório publicado pela secretaria de Política Econômica na quinta-feira (13), a projeção passou de 2,5% para 2,3%.
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