Gabrielly Miguel é conhecida nas redes sociais pelo perfil “Casal Maloka”, que tinha junto com o ex-companheiro; segundo ela, o suspeito é marido da proprietária da chácara alugada no interior de São José dos Campos São Paulo, -agencia-cnn-, Ameaça, Influenciador digital, Morte, São Paulo (geral), Transfobia CNN Brasil
A influenciadora trans Gabrielly Miguel, conhecida pelo perfil “Casal Maloka” que mantinha com o ex-companheiro Douglas Martins, afirmou que deixou o Brasil às pressas após receber ameaças de morte e ofensas transfóbicas.
Segundo ela, o suspeito seria o marido da dona de uma chácara que ela havia alugado em São José dos Campos (SP).
Em boletim de ocorrência registrado no 23º Distrito Policial (Perdizes), em São Paulo, no último dia 10 de julho, Gabrielly e o atual marido, Vinicius Augusto de Oliveira Cornelio, relataram que o suspeito passou a enviar áudios com ameaças graves e ofensas de cunho transfóbico e homofóbico, após um desentendimento sobre a rescisão do contrato de locação.
Segundo o registro da ocorrência, ele invadiu a casa onde o casal vivia com a família e passou a perseguir os dois, citando endereços de parentes. “Eu fiquei com muito medo. Ele mandou áudios horríveis, falou que estava pagando para me achar e disse que queria me pegar”, contou Gabrielly.
Nas redes sociais, a influenciadora explicou que decidiu deixar o país para proteger sua integridade física, a do marido e de familiares: “Eu fui para fora do Brasil porque estava sendo ameaçada, sofrendo transfobia. Se alguma coisa acontecer comigo ou com a minha família, vocês já sabem o que está acontecendo”.
O boletim de ocorrência foi registrado como injúria racial e ameaça. De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram orientadas sobre a necessidade de representação criminal para dar continuidade ao caso. As diligências estão sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e do 23º DP (Perdizes).
No vídeo publicado no Instagram, Gabrielly contou que buscou ajuda jurídica e cobrou proteção das autoridades: “Peço ajuda para a Justiça brasileira. Que proteja a minha família, porque ninguém merece passar o que estou passando”.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo
