Objetivo é monitorar os casos de intoxicação decorrentes do consumo de bebida alcoólica adulterada Brasil, -agencia-cnn-, Intoxicação, metanol, Ministério da Saúde CNN Brasil
O Ministério da Saúde instalou uma “Sala de Situação”, nessa quarta-feira (1), com o objetivo de monitorar os casos de intoxicação por metanol decorrentes do consumo de bebida alcoólica e coordenar as medidas que precisam ser adotadas em resposta a esta crise.
A instalação da Sala de Situação foi motivada pelo cenário de aumento significativo de casos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou que a situação é “anormal e diferente de tudo o que consta na nossa série histórica”.
Até o momento, o CIEVS (Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) recebeu a notificação de 43 casos suspeitos de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo e 4 em Pernambuco.
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Como funciona
A Sala de Situação é definida como um espaço onde a informação em saúde será analisada sistematicamente por uma equipe técnica. O objetivo central dessa análise é caracterizar a situação de saúde da população que foi intoxicada por metanol.
Como parte de suas funções, a equipe técnica irá:
- Planejar as medidas a serem adotadas;
- Organizar as ações necessárias;
- Coordenar a resposta;
- Controlar as medidas durante este evento de Saúde Pública.
A Sala de Situação possui um caráter extraordinário. De acordo com o Ministério da Saúde, ela permanecerá ativa enquanto persistirem o risco sanitário e a necessidade de monitoramento e de resposta nacional à intoxicação por metanol após o consumo de bebida alcoólica.
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Composição
A equipe técnica que opera a Sala de Situação é multidisciplinar, composta por representantes de diversos órgãos de vigilância, saúde e segurança, incluindo:
- Ministério da Saúde;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública;
- Ministério da Agricultura e Pecuária;
- CNS (Conselho Nacional de Saúde);
- CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde);
- CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde);
- Anvisa;
- Secretarias de Saúde de São Paulo e Pernambuco.
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A presença de órgãos como a Polícia Federal no plano se deve à suspeita de que a situação está relacionada ao envolvimento de uma organização criminosa na adulteração das bebidas.
