Resgate de Juliana Marins, que morreu após ficar quatro dias presa no Monte Rinjani, durou quase 15 horas; entenda impossibilidade de custeamento do governo para traslado do corpo da jovem Brasil, -agencia-cnn-, Brasileira, Indonésia, Vulcão CNN Brasil
Em perfil nas redes sociais, a família de Juliana Marins, brasileira encontrada morta no Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, disse que ela “sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate”.
Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de sete horas, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais!
Veja post na íntegra:
Entenda o porquê traslado do corpo de Juliana não pode ser custeado por governo
A operação de resgate de Juliana Marins durou, ao todo, mais de 14 horas. Em nota publicada nas redes sociais, o Parque Nacional do Monte Rinjani afirmou que o processo de evacuação da vítima foi realizado de forma intensiva e concluído com extremo cuidado.
Entenda o caso de Juliana Marins
A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros da trilha. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.
Veja: quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia
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1 de 6Juliana Marins, de 24 anos, era natural de Niterói (RJ), e foi encontrada morta nesta terça-feira (24) • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 6Brasileira sofreu acidente na última sexta-feira (20), quando tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros da trilha • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 6Turistas avistaram Juliana cerca de três horas depois do acidente e alertaram a família pelas redes sociais, com localização exata, fotos e vídeos, além de imagens de drone • Reprodução/Redes Sociais
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4 de 6A jovem realizava um “mochilão” pela Ásia desde fevereiro e visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia • Reprodução/Redes Sociais
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5 de 6A jovem era dançarina profissional de pole dance e costumava se apresentar artisticamente, além de compartilhar as performances nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
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6 de 6Uma amiga descreveu que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia” • Reprodução/Redes Sociais
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Juliana, dançarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista “valeu a pena”.
Após a queda de cerca de 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e contataram a família, enviando a localização exata e imagens.
Vídeo mostra brasileira morta em vulcão da Indonésia antes de acidente
A família relatou que Juliana ficou desamparada por quase 4 dias aguardando resgate, “escorregando” montanha abaixo. Durante os resgates, por diversas vezes a jovem era avistada em pontos diferentes. Via drone, Juliana foi avistada pela última vez, antes de ser encontrada morta, cerca de 500 metros penhasco abaixo, visualmente imóvel. Posteriormente, o corpo foi encontrado a cerca de 650 metros de distância do local da queda.
Brasileira em vulcão na Indonésia: veja imagens de antes do acidente
Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia é encontrada morta
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo