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Juntar pacote fiscal com isenção de IR foi ‘tiro no pé’, diz Christopher Garman 

Última atualização: 6 de dezembro de 2024 00:23
Published 6 de dezembro de 2024
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Diretor-executivo da Eurasia avalia que anúncio de medidas de contenção de gastos com isenção do Imposto de Renda prejudicou estratégia do governo
Este conteúdo foi originalmente publicado em Juntar pacote fiscal com isenção de IR foi ‘tiro no pé’, diz Christopher Garman no site CNN Brasil.  Política, Christopher Garman, corte de gastos, Fernando Haddad, Grupo Eurasia, Isenção Imposto de Renda, pacote fiscal, William Waack CNN Brasil

Contents
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O cientista político Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas do grupo Eurasia, empresa de consultoria e análise de risco, criticou a decisão do governo brasileiro de anunciar o pacote de corte de gastos junto com a ampliação de isenção do Imposto de Renda (IR). Segundo ele, essa estratégia foi um ‘grande tiro no pé’.

Após semanas de expectativa do mercado financeiro, o governo enviou ao Congresso Nacional, no início da semana, uma proposta de corte de gastos obrigatórios que prevê uma economia de cerca de R$ 70 bilhões para os próximos dois anos, incluindo mudanças nas regras sobre o salário mínimo e o abono salarial. Até 2030, a economia seria de R$ 327 bilhões, segundo cálculos da Fazenda. 

O governo também pretende encaminhar ao Congresso uma proposta para elevar a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil. A medida, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim de novembro, deve causar um impacto fiscal de R$ 35 bilhões em perda de arrecadação, segundo o próprio ministério.   

Em contrapartida, a equipe econômica anunciou uma taxação mínima de 10% para quem recebe R$ 600 mil ao ano, o equivalente a R$ 50 mil por mês.

Garman explica que a equipe econômica, liderada pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda, até obteve êxito em convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a necessidade de ajustar as contas públicas. Ele afirma que a preocupação com a dívida pública tem contribuído para a desvalorização do real nos últimos meses, gerando expectativas de inflação mais altas e pressionando o Banco Central (BC) a aumentar os juros. 

“O argumento da equipe econômica foi que, se nós não fizermos os ajustes das contas agora, não teremos condições para poder permitir que o Banco Central possa reduzir juros lá na frente”, disse. 

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No entanto, o diretor da Eurasia avalia que o incômodo político gerado por esse anúncio foi o que levou o presidente Lula a também propor uma medida mais eleitoreira, como a isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil. 

O diretor da Eurasia argumenta que essa combinação de medidas gerou preocupações sobre a capacidade de financiar a isenção e potencialmente aumentar o consumo e a inflação, contradizendo o objetivo inicial de controle fiscal. 

“Isso não apenas gera uma preocupação sobre a capacidade de financiar essa isenção, mas também é uma política que gera mais consumo e, portanto, mais inflação exatamente quando o intuito do governo é tentar controlar esse impulso mais inflacionário. O resultado foi um dólar mais forte, expectativas de inflação crescentes e maiores dificuldades para o Banco Central”, observou. 

Cenário externo desfavorável 

O cientista político também destaca que o momento é particularmente delicado devido ao cenário externo. As políticas do governo Donald Trump, nos Estados Unidos, incluindo medidas tarifárias mais duras e uma postura anti-imigração mais ferrenha, somadas à falta de melhoria nas contas públicas americanas, tendem a gerar mais inflação global e fortalecer o dólar. 

“Tudo isso gera mais inflação e isso também se traduz em um dólar mais forte e moedas de mercados emergentes, como a do Brasil, mais desvalorizadas. Em outras palavras, exatamente quando o governo precisava dar um sinal construtivo para se proteger perante um ambiente externo mais adverso, ele fez justamente o oposto”, afirmou.

“Isso se traduz, no Brasil, com juros mais elevados, câmbio mais depreciado, mais inflação e, politicamente para 2026, gera mais riscos para o presidente Lula nesses próximos anos”, concluiu.

 

 

 

Este conteúdo foi originalmente publicado em Juntar pacote fiscal com isenção de IR foi ‘tiro no pé’, diz Christopher Garman no site CNN Brasil.

 

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