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Liberdade para empreender e trabalhar: o STF e o futuro do Brasil

Última atualização: 9 de dezembro de 2024 13:50
Published 9 de dezembro de 2024
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O Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta, neste momento, um julgamento de grande relevância para o futuro do mercado de trabalho e da inovação no Brasil. Em análise está a questão do vínculo empregatício entre motoristas de aplicativos e as plataformas de intermediação desses serviços. Mais do que uma disputa entre as partes envolvidas, essa decisão terá implicações profundas sobre o nosso modelo de organização social e sobre os resultados econômicos futuros.

Vivemos uma era de vertiginosas transformações. Ou, como afirma Peter H. Diamandis, cofundador da Singularity University, “hoje, a única constante é a mudança, e o ritmo da mudança está aumentando”. A tecnologia avança em um ritmo exponencial, modificando a maneira como vivemos, consumimos e trabalhamos.

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Nesse cenário, as organizações sociais precisam construir certas características, sem as quais será muito difícil enfrentar os desafios futuros. Flexibilidade, agilidade e adaptabilidade são essenciais para sobreviver e prosperar. Modelos rígidos e engessados não fazem mais sentido.

O mercado de trabalho, em particular, demanda novas abordagens baseadas em flexibilidade, autonomia e liberdade – características essenciais para atender às demandas de um futuro imprevisível.

Inserida nesse debate de implicações globais está a relação entre motoristas de aplicativos e as plataformas digitais. Regulamentações mal formuladas ou decisões judiciais que avancem sobre competências legislativas podem ser extremamente prejudiciais para a sociedade.

Exemplos internacionais ilustram esses riscos. Na Suíça, decisões judiciais no cantão de Genebra obrigaram a Uber Eats a contratar entregadores como empregados. O resultado? Dois mil postos de trabalho perdidos em um ano, queda de 42% na demanda e impacto negativo sobre restaurantes e consumidores​.

Em Seattle, nos Estados Unidos, regulações que determinaram pisos de ganhos acima da realidade para os aplicativos levaram a aumentos de preços de até 50%. O resultado não foi o aumento da renda dos trabalhadores ou a melhor oferta do serviço, mas o contrário, motoristas e entregadores com renda menor e clientes desistindo do serviço.

No século 19, o economista francês Frédéric Bastiat apresentou, de maneira clara e impactante, ensinamentos valiosos. Um deles dizia que os formuladores de políticas públicas deveriam considerar não apenas os efeitos imediatos das suas decisões (o que se vê com mais facilidade), mas também as consequências de longo prazo (o que normalmente não se vê).

Ilustrando com exemplos da época, ele demonstra que medidas eventualmente bem-intencionadas muitas vezes resultam em impactos contrários aos pretendidos, prejudicando não só os envolvidos mas a sociedade como um todo. A imposição de vínculos engessados em uma realidade onde profissionais autônomos utilizam um serviço para se conectar com seus clientes, por exemplo, pode minar a inovação, reduzir oportunidades e limitar a autonomia e a renda dos profissionais.

Diante disso, a decisão de não reconhecer o vínculo empregatício e evitar regulamentações judiciais que extrapolem as competências constitucionais é essencial para preservar a liberdade de empreender e trabalhar. O Congresso Nacional, fórum adequado para esse debate, deve liderar qualquer discussão legislativa sobre o tema, garantindo que todas as vozes sejam ouvidas e que as mudanças considerem os desafios e oportunidades do nosso tempo e do tempo que está por vir.

Ao fim e ao cabo, a questão que se coloca é: que sociedade queremos construir? Uma que respeite a autonomia individual, valorizando a liberdade de empreender e trabalhar, e que esteja aberta às inovações tecnológicas e preparada para aproveitar as oportunidades e os benefícios que elas podem trazer?

Ou uma sociedade que resista às mudanças, presa a modelos ultrapassados e a uma visão limitada de progresso? O STF tem, em suas mãos, a oportunidade de evitar um retrocesso e garantir que o Brasil tenha os olhos voltados para o futuro e não para um tempo que já passou.

Reconhecer a inexistência de vínculo e deixar o tema para o debate legislativo não é apenas uma questão de prudência – é uma decisão em favor da liberdade, da inovação e de um futuro mais próspero para todos os brasileiros.

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