Senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) defendeu escolha de Lula para o STF, negou crise entre o governo e o presidente do Senado, e afirmou que qualquer dificuldade será superada Política, -agencia-cnn-, Davi Alcolumbre, Jorge Messias, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), Randolfe Rodrigues CNN Brasil
O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), declarou à CNN Brasil, nesta terça-feira (2), que a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao STF (Supremo Tribunal Federal) enfrenta “dificuldade” no Senado.
“Daqui para o dia 10 de dezembro é muito tempo, tem tempo para as conversas serem processadas, tempo para eventuais dificuldades serem superadas”, disse Randolfe.
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 20 de novembro, Messias tem ido com frequência a gabinetes do Senado à procura de apoio para sua aprovação em sabatina na próxima semana, no dia 10.
Randolfe também comentou o atual momento da relação do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), com o presidente Lula. De acordo com o líder, “tem uma circunstância de abalo na relação”.
“Tem uma circunstância de abalo na relação, mas que está em processo de superação, nada que uma boa conversa não resolva e sempre que existe algum tipo de abalo na relação, sempre tem bons cupidos para dialogar com as partes para manter a relação em pé […] A gente vai tentar superar eventuais dificuldades e colocar em prática a atuação das reconciliações.”
Em nota divulgada no último domingo (30), Alcolumbre disse ser ofensivo insinuar que cargos e emendas resolvem a aprovação da indicação de Messias ao STF. Na ocasião, ele também afirmou que o governo Lula parece tentar interferir no processo.
“Feita a escolha pelo Presidente da República e publicada no Diário Oficial da União, causa perplexidade ao Senado que a mensagem escrita ainda não tenha sido enviada, o que parece buscar interferir indevidamente no cronograma estabelecido pela Casa, prerrogativa exclusiva do Senado Federal”, diz a nota.
Alcolumbre defendia a indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à vaga deixada no Supremo pelo então ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou em outubro. Lula, no entanto, escolheu indicar Jorge Messias.
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