Chefes de bancada participaram de encontro com ministro do Supremo Tribunal Federal para falar de impasses sobre os recursos
Este conteúdo foi originalmente publicado em Líderes tiveram reunião com Dino sobre emendas para “distensionar” relação no site CNN Brasil. Política, emendas parlamentares, Flávio Dino, STF (Supremo Tribunal Federal) CNN Brasil
O imbróglio das emendas parlamentares foi tema de almoço na semana passada entre líderes partidários da Câmara e o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A CNN apurou que o encontro foi organizado pelo presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), com o objetivo de distensionar as relações. Participaram líderes governistas e da oposição.
O almoço foi realizado na casa do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ele, no entanto, não teria participado das discussões.
No encontro, Dino fez uma exposição sobre a relevância das ações que miram as emendas e estão em análise na Corte. O ministro relatou que o impasse sobre a transparência dos recursos está 80% resolvido. Chefes de bancada ouvidos pela CNN avaliaram a conversa como “produtiva” e “tranquila”.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não participou. Ele, no entanto, conforme a CNN apurou, já teria conversado com Dino ao longo desta semana sobre o tema.
Na terça-feira (25), a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um plano de trabalho para dar mais transparência aos recursos, que são alvo de negociações desde o ano passado. O documento foi elaborado com aval do governo e do Congresso.
Entre as medidas elaboradas está a apresentação, em até 15 dias após a sanção do Orçamento de 2025, de uma portaria para definir prazos e procedimentos para a operacionalização das emendas.
Uma reunião técnica sobre as emendas foi convocada por Dino para esta quinta-feira (27). Representantes da advocacia da Câmara e do Senado devem comparecer.
A presença de Hugo e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda não foi confirmada. Uma eventual decisão de Dino sobre a proposta da AGU poderia, inclusive, dispensar a necessidade da reunião.
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