O acusado de matar o CEO da United Healthcare apareceu no tribunal vestindo um macacão bege, com os pulsos e tornozelos algemados Internacional, Assassinato, Estados Unidos, Luigi Mangione, Nova York CNN Brasil
Um juiz de Nova York rejeitou, nesta terça-feira (16), duas acusações de homicídio relacionado a terrorismo contra Luigi Mangione, considerando-as “legalmente insuficientes”.
Essa decisão foi tomada no momento em que Mangione compareceu a um tribunal em Manhattan, onde foi trazido vestindo um macacão bege, com os pulsos e tornozelos algemados, na expectativa de ouvir a decisão do juiz sobre diversas propostas da defesa que pretendiam interromper ou atrasar o processo.
Anteriormente, defesa de Mangione pediu que as acusações de terrorismo sejam arquivadas porque esse tipo de crime, conforme definidos na legislação do estado de Nova York, referem-se a ataques a múltiplos civis, e não a um único indivíduo baleado.
Mesmo após a rejeição, o jovem de 27 anos ainda enfrenta uma acusação de homicídio em segundo grau (com intenção de matar) pelo assassinato de Brian Thompson, CEO da United Healthcare, em dezembro de 2024.
O juiz Gregory Carro deferiu o pedido, escrevendo em sua decisão que as evidências não comprovam que o assassinato de Brian Thompson em Manhattan no ano passado teve como objetivo coagir ou intimidar a população civil, nem influenciar o governo.
“Embora o povo dê grande ênfase à motivação ‘ideológica’ do réu, não há indicação no estatuto de que um assassinato cometido por razões ideológicas se enquadre na definição de terrorismo sem estabelecer o elemento necessário de intenção de intimidar ou coagir”, escreveu Carro em sua decisão de arquivar as acusações relacionadas ao terrorismo.

