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Lula discursa em clima de campanha e indica retórica patriótica para 2026

Última atualização: 4 de junho de 2025 07:41
Published 4 de junho de 2025
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Na JOTA Principal desta quarta (4/6), abordamos o discurso de Lula, os desafios para melhorar sua popularidade e a crise do IOF.

Contents
1. O ponto central: Lula em clima de campanha2. 🎲 O que dizem os dados: A avaliação de Lula 33. ‘Erro’, não, ‘momento político’4. La dolce fuga5. Aço duro de roer6. Pix e assinaturas7. Jotinhas: Transição energética no ES8. 🎾 Aberto paulistano9. 📸 Despedida: Mare Tranquillitatis

🚨Enquanto isso, nos Estados Unidos, Trump dobrou as tarifas de importação sobre aço e alumínio, decreto que afeta o Brasil.

Boa leitura!


1. O ponto central: Lula em clima de campanha

Lula vestiu o figurino de candidato, convocou a imprensa ao Planalto e disse que Eduardo Bolsonaro “lambe botas” de Trump. O presidente advogou para si o discurso de patriotismo do campo político adversário e indicou caminhos que deve seguir em 2026.

  • “Um cidadão que é deputado pede licença do seu mandato para ir ficar lambendo as botas do Trump e de assessor do Trump pedindo intervenção na política brasileira. Nós não podemos aceitar isso.”

Por que importa: Em meio à crise gerada pelo decreto que aumentou o IOF, o presidente também puxou a orelha de Haddad e utilizou linhas argumentativas que, tudo indica, vão ganhar espaço em seu discurso.

  • O petista adotou tom patriótico, ao criticar a possível sanção dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes como uma interferência externa, relacionando Bolsonaro a Trump.
  • Citou medidas mais populares, como a MP que zera a conta de luz dos mais pobres e o projeto de lei que pretende isentar o IR de quem ganha até R$ 5.000.

⚡ Choque de realidade: A preocupação maior de Lula é retomar a trajetória positiva de popularidade, que segue em patamares preocupantes para suas pretensões, afetada por crises políticas recentes, como a polêmica sobre o Pix e agora, o IOF.

Pela frente: A visão no governo é que Lula se mantém como favorito para 2026, mesmo que se espere uma competição dura. O presidente reforçou essa convicção em seu discurso. A mesma que campo bolsonarista também demonstra quanto às possibilidades de um retorno ao poder no ano que vem. Eis a política em sua essência.


2. 🎲 O que dizem os dados: A avaliação de Lula 3

Leia a análise de Daniel Marcelino, no JOTA Pro Poder.

A aprovação do governo é o principal termômetro das eleições.

  • A partir de 40% de aprovação, as chances de reeleição do titular superam 51%.
  • Já presidentes com menos de 40% enfrentam um risco maior de derrota.

Esse é exatamente o patamar em que Lula se encontra hoje. A grande questão é: onde estará sua aprovação em abril do próximo ano e na véspera da eleição? Mesmo uma alta modesta de 5 pontos percentuais pode elevar a chance de reeleição em mais de 20 pontos.

Mas não é apenas o número “absoluto” que importa. A tendência também. Jair Bolsonaro passou a maior parte do mandato com aprovação abaixo de 40% e perdeu em 2022.

Hoje, Lula demonstra resiliência, mas sua aprovação está no limite. A desaprovação a Lula está em 56% e a aprovação, em 39%. O rumo que essa curva tomar pode definir o desfecho de 2026.


3. ‘Erro’, não, ‘momento político’

Haddad e Hugo Motta (ao fundo, de óculos), após reunião / Crédito: Mateus Bonomi/AGIF via AFP

Aguardadas para esta terça (3/6), as medidas para compensar o provável recuo no aumento do IOF ficaram para depois.

Na saída da reunião com parlamentares e Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou que houve um “alinhamento muito grande” entre a equipe econômica e o Legislativo.

  • “Estaremos trabalhando na Fazenda com a apresentação formal das medidas, com análises de impacto, gráfico, para ter uma avaliação precisa do que estamos dizendo. Iremos medir, junto aos líderes, a viabilidade e pertinência das medidas. Estamos seguros que elas são justas e sustentáveis” — Haddad, em entrevista coletiva.

Panorama:

  • A frustração provocada pelo não anúncio mostra que, a despeito do otimismo vendido pelo chefe da equipe econômica, as “soluções estruturais” para substituir o IOF ainda encontram obstáculos relevantes na política, Fabio MuraKawa e Fabio Graner escrevem no JOTA Pro Poder.
  • Fontes ouvidas pelo JOTA no Congresso reforçam a percepção do Planalto de que as discussões estão mais distantes de um desfecho do que a Fazenda tenta fazer crer. 

⚡ Choque de realidade: Por mais que Haddad diga que o adiamento ocorreu para que as iniciativas fossem negociadas com os líderes no próximo domingo (8/6), a retórica não convence — já que, horas antes, na manhã de terça (3/6), o ministro ainda prometia entregar um anúncio com soluções para substituir o IOF, no curto e no médio prazos. 

Pela frente: Na frequência de Brasília, um dia é muito tempo. Até domingo (8), data em que Haddad disse prometeu apresentar seu plano para os líderes partidários, muita coisa ainda pode acontecer.

Enquanto isso, Lula evitou a palavra “erro”, mas atribuiu responsabilidade ao ministro pela crise.

  • “O que a Fazenda fez? A Fazenda trabalhou e era uma sexta-feira que fez o anúncio. Eu já não estava mais aqui, poderia ter feito uma discussão. Não aconteceu, porque era uma sexta-feira e eles queriam anunciar rápido isso para dar tranquilidade para a sociedade brasileira. Eu não acho que foi um erro, não. Eu acho que foi o momento político.”

4. La dolce fuga

carla zambelli camara
A deputada Carla Zambelli no Salão Verde da Câmara / Crédito: Mateus Bonomi/AGIF via AFP

Condenada pelo STF, inelegível e renegada por Bolsonaro e seus ex-aliados, a deputada Carla Zambelli fugiu para os Estados Unidos e pretende viver na Itália. Após a notícia vir a público, a PGR pediu a prisão preventiva dela.

Zambelli fez o anúncio nas redes sociais e em entrevista a um canal de YouTube.

  • “Vou me basear na Europa. Eu tenho cidadania europeia, então estou muito tranquila com relação a isso. Gostaria de deixar bem claro que não é um abandono do país, não é desistir da minha luta, muito pelo contrário. É resistir. É poder continuar falando o que eu quero falar.”
  • “Quero ombrear com o Eduardo [Bolsonaro] essa luta. Ele tem feito um trabalho maravilhoso, tanto é que muita gente me perguntou: ‘Mas por que Europa e não Estados Unidos, já que tem bastante gente?’. Eu falei: o caminho dos Estados Unidos já está asfaltado.”

✈️ Rota de escape: Zambelli seguiu do Brasil para a Argentina no dia 25 de maio por via terrestre, na fronteira em Foz do Iguaçu (PR), segundo a PF. Em seguida, pegou um voo para Buenos Aires e, no mesmo dia, outro voo para a Flórida. O atual paradeiro é desconhecido.

💡 A estratégia: A deputada pretende se refugiar na Itália por ter cidadania italiana e acreditar que não pode ser deportada do país.

⚡ Choque de realidade: Há precedente de extradição nesta mesma situação.

  • O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que foi condenado no Mensalão por corrupção e outros crimes, também fugiu para a Itália por ter dupla cidadania, mas acabou sendo extraditado em 2015 para que cumprisse pena no Brasil.
  • Tanto Pizzolato como Zambelli nasceram no Brasil, o que torna a extradição possível.
  • No passado, a Itália se negou a extraditar um ítalo-brasileiro nascido em solo italiano: o banqueiro Salvatore Cacciola, condenado em 2005 por gestão fraudulenta, corrupção passiva e peculato. Cacciola só foi extraditado ao Brasil para cumprir pena em 2008, por ter sido preso no ano anterior, em Mônaco. Quatro anos depois, o TJRJ extinguiu a pena do banqueiro. 

O caso: Carla Zambelli foi condenada pela 1ª Turma do Supremo a 10 anos de prisão, inelegibilidade e perda do mandato parlamentar no âmbito da ação penal 2.428, pela invasão, com ajuda do hacker Walter Delgatti — que é réu confesso —, aos sistemas do CNJ para adulterar documentos, como a emissão falsa de mandado de prisão contra Alexandre de Moraes.

Pela frente: Zambelli disse que irá pedir licença não remunerada na Câmara, como fez Eduardo Bolsonaro.


5. Aço duro de roer

Trump visita fábrica de aço / Crédito: Saul Loeb/AFP

Donald Trump assinou nesta terça (3/6) um decreto que dobra as tarifas de importação sobre aço e alumínio, cumprindo a promessa feita dias antes em uma fábrica de aço próxima a Pittsburgh (foto).

  • “Isso significa que ninguém vai conseguir roubar a indústria de vocês”, disse o presidente americano na sexta-feira (30).
  • “Com 25%, eles conseguem, de certa forma, pular essa barreira. Com 50%, eles não conseguem mais pular.”

Por que importa: A nova tarifa de 50% entra em vigor já nesta quarta-feira (4) e irá afetar o setor produtivo brasileiro.

🗣️ O que estão dizendo:

  • “Tarifa de 50% é praticamente proibitiva, que vai ter que ser repassada para o preço. A grande questão é que os Estados Unidos não são autossuficientes em aço. Eles vão ter que continuar importando, inclusive, alguns tipos de aço que não são fabricados lá” — Welber Barral, sócio do Barral Parente Pinheiro Advogados, à Folha de S.Paulo (sem paywall).

“A nova disposição de aumentar para 50% aço e alumínio é negativa para as empresas brasileiras, salvo a Gerdau, que tem nos Estados Unidos mais ou menos 40% de seu Ebitda (…). Para Usiminas e CSN é negativo. As exportações dessas empresas podem ser redirecionadas para outros mercados, mas o grande problema continuará sendo a China” — Pedro Galdi, analista de investimento da AGF, ao Estadão (com paywall).


6. Pix e assinaturas

pix celular
Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

O Pix automático permitirá a pessoas sem cartão de crédito usufruir de serviços a que hoje não têm acesso. O Banco Central lança a funcionalidade em entrevista coletiva nesta quarta (4/6), com previsão de funcionamento a partir do dia 16.

Por que importa:

  • Menos da metade (40%) da população da classe baixa tem cartão de crédito, segundo pesquisa da Quaest divulgada em fevereiro. Na classe média, o percentual é de 58%.
  • O Pix automático permitirá fazer assinaturas sem a necessidade de cartão.

Entrevistados de uma pesquisa encomendada pela empresa de pagamentos Adyen apontaram como principais usos para o Pix automático o pagamento de contas de consumo (55%), serviços de streaming (34%) e academias (24%). Leia reportagem no Valor (com paywall).


7. Jotinhas: Transição energética no ES

  • O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, falou ao podcast Joule, do JOTA, sobre a necessidade de buscar fontes de financiamento para a transição energética. “Aportamos R$ 500 milhões da nossa receita corrente líquida para constituir esse fundo de descarbonização para financiar as empresas, com custo bem abaixo da taxa Selic.” Ouça no Spotify, no YouTube e nos principais tocadores.
  • Cálculos preliminares apontam que sete deputados federais serão substituídos. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, determinou que os TREs promovam em até cinco dias a retotalização dos votos para os cargos de deputados federais na eleição de 2022, conforme decidido pelo STF. Os novos cálculos serão enviados ao TSE, depois os eleitos passarão por diplomação e caberá à Câmara realizar a posse. Leia mais.
  • Alexandre de Moraes ordenou nesta terça (3) que Hamilton Mourão preste esclarecimentos à PF sobre a ligação que Bolsonaro teria feito a ele antes do depoimento no STF no âmbito da ação que investiga um golpe de Estado no Brasil em 2022. Leia mais.

8. 🎾 Aberto paulistano

bia haddad maia
A tenista Bia Haddad Maia, que jogará o SP Open / Crédito: Franck Fife/AFP

Após 25 anos fora do calendário da WTA, a cidade de São Paulo voltará a sediar uma etapa do circuito profissional de tênis feminino.

O SP Open acontece de 6 a 14 de setembro, no Parque Villa-Lobos, e os ingressos começam a ser vendidos ainda neste mês.

  • O torneio será disputado em quadra rápida, com 32 tenistas na chave principal, 24 no qualifying e 16 nas duplas.
  • Bia Haddad Maia (foto), Laura Pigossi, Luisa Stefani, Ingrid Martins e Carol Meligeni estão confirmadas.
  • O último evento da WTA no Brasil aconteceu em Florianópolis, em 2016.

9. 📸 Despedida: Mare Tranquillitatis

superficie lua ispace
Crédito: ispace/X/Reprodução

A superfície lunar, em foto da empresa japonesa ispace, que tenta mais uma vez, nesta quinta (5/6), se tornar a primeira não americana a concluir um pouso suave na Lua. A aterrissagem está prevista para 16h24.

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