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Lula joga pelas eleições e atrapalha negociação com Trump, diz Dumas ao WW 

Última atualização: 29 de julho de 2025 20:02
Published 29 de julho de 2025
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Especialista analisa política externa do Brasil, influência da China na economia brasileira e cenário dos EUA com Trump  Macroeconomia, CNN Brasil Money, Donald Trump, Estados Unidos, Governo Lula, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), tarifaço de Trump, William Waack CNN Brasil

Contents
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O tarifaço de Donald Trump contra o Brasil é um episódio “completamente complicado” na visão de Roberto Dumas, professor de economia do Insper.

Em análise no WW desta segunda-feira (28), Dumas vê, de um lado, o governo norte-americano tentando impor suas vontades políticas – e ameaçando a própria economia dos Estados Unidos -; do outro, o presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , buscando mais se aproveitar da situação para chegar competitivo nas eleições de 2026 do que tentando de fato solucionar a questão comercial.


Roberto Dumas, professor de economia do Insper, em entrevista ao WW
Roberto Dumas, professor de economia do Insper, em entrevista ao WW • Reprodução: CNN

“Você vê, de um lado, o Executivo brasileiro, […] Lula ‘patrioteando’, enquanto ele ‘joga o abacaxi’ na mão dos empresários e do Geraldo Alckmin”, afirmou Dumas ao WW.

“Ao invés de fazer uma política direcionada para o aspecto internacional, parece que [Lula] está fazendo uma política doméstica querendo levantar a arquibancada para tentar uma reeleição de 2026.”

O professor de economia não acredita em um interesse, de fato, por parte de Lula em resolver o imbróglio com Trump. Mas, do outro lado, vê um governo “completamente fechado” para negociar com os brasileiros.

A postura do governo Lula quanto ao tarifaço, à relação com a China e os impactos que Trump pode trazer a sua própria casa são alguns dos destaques da entrevista de Dumas ao WW, os quais você confere a seguir.

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Governo Lula perde oportunidades e prejudica negociação

Ao olhar para os últimos dias, desde que Trump anunciou a tarifa de 50% contra o Brasil, no dia 9 de julho, Dumas avalia que “o governo Lula perdeu muitas oportunidades de abrir um canal de negociação”.

O Executivo tem tido dificuldade de encontrar interlocutores no alto escalão da administração Trump, o que tem gerado críticas da oposição e de membros do setor privado, que cobram mais empenho do governo federal.

Enquanto isso, o professor de economia bate na tecla de que Lula “está agindo como líder de governo, está fazendo isso para ganhar cada vez mais votos, ganhar popularidade” e que “está prejudicando a negociação com Trump”.

“O ar está um pouco rarefeito para as discussões aprofundadas. A culpa é do Bolsonaro ou é do Lula, não é questão disso. É saber que o Lula tem um papel a fazer, um papel a exercer como líder de Estado, não líder de governo”, ponderou Dumas.

“Usar sempre o argumento de [culpar] ‘Bolsonaro, Bolsonaro, Bolsonaro’, isso ajuda talvez a popularidade dele [Lula] no curto prazo, vamos ver no longo prazo.”

Desalinhamento cada vez maior entre Lula e Trump

Dias após o tarifaço, o presidente da República esteve reunido no Chile com outros líderes da esquerda latino-americana. Para Dumas, o desalinhamento cada vez maior entre Lula e Trump e a insistência do petista em pautas que desagradam o republicano afetam as chances do Brasil.

“Já estão voltando [com] a história do Brics, que foi justamente o ‘pomo da discórdia’ de Donald Trump. [E ao] falar de Brics, Lula vai querer chamar atenção novamente sobre a desdolarização. Foi só o Brasil que falou da desdolarização, […] que botou a cabeça para fora e falou em desdolarizar”, notou o professor de economia.

Venda de produtos com valor agregado à China não se concretiza

Dumas observa a segunda maior economia do mundo desde 2006 e, ao comentar sobre como o Brasil tem lidado com seu principal parceiro comercial em meio ao tarifaço, o economista fala em desproporcionalidade e uma cegueira política.

“O que o [chanceler] Celso Amorim falou é completamente desproporcional: ‘Nós vamos diversificar nossas exportações com a China’. Como vai diversificar a exportação com a China se ela [já] é o principal parceiro econômico? Deveria [buscar] diversificar com outros parceiros”, ponderou Dumas.

Ele ressaltou que a pauta de exportações do Brasil para os chineses é muito diferente da voltada aos Estados Unidos. Enquanto a primeira é constituída sobretudo de commodities e insumos agrícolas, a segunda tem muito da produção da indústria de transformação.

Portanto, Dumas não vê a possibilidade de escoar os produtos que vão sobrar nos portos da China. E isso o economista diz com base nos quase 20 anos em que acompanha a postura de Pequim: ele pontua que a discussões sobre vender produtos de valor agregado aos chineses sempre aparece, mas que isso nunca se concretiza.

A China prometeu que iria se unir ao Brasil para encarar o tarifaço dos EUA, e Dumas até vê uma oportunidade no que diz respeito aos chineses ampliarem seus investimentos em infraestrutura no país, o que já fazem sobretudo na área de tecnologia para transição energética.

Contudo, acha muito difícil de acontecer qualquer coisa que nos tire o rótulo de vendedores de minério de ferro, commodities agrícolas e petróleo para Pequim.

“Os chineses querem exercer um lado geopolítico que o governo brasileiro não está vendo. Aproximar-se com a China é interessante pelo lado comercial, mas cuidado que o chinês está vindo cada vez mais para cá e querer trazer o Brasil para exercer o sharp power [poder afiado, em tradução livre, estratégia pela qual nações buscam influenciar na política e economia da outra por meios não convencionais e não belicosos].”

O risco da agenda Trump dentro do próprio país

Dumas defende que “a tarifa não é a resposta para endereçar desequilíbrios macroeconômicos”.

E apesar de Trump ter avançado nas negociações comerciais com parceiros importantes, como Japão, União Europeia e China, o economista vê riscos que a agenda do presidente norte-americano implica a seu próprio país.

Além do tarifaço, que pode gerar um efeito inflacionário na economia dos EUA, Dumas chama atenção para a peça orçamentária de corte de impostos conhecida como “One Big, Beautiful Bill” (um grande e belo projeto de lei, em tradução livre), que deve elevar ainda mais o déficit já trilionário dos Estados Unidos; e para a tensão entre o presidente norte-americano e o chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

“Tenho medo não apenas das próximas semanas, mas dos dois próximos anos: quando Trump vai perceber que os déficits nas contas externas tendem a piorar?”, questiona o professor de economia do Insper.

Publicado por João Nakamura, da CNN, em São Paulo

Como a economia brasileira deve ser afetada com o tarifaço de Trump?

 

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