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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira (5) que declarou que a Faixa de Gaza vive um genocídio e defendeu a criação de um Estado palestino, citando a demarcação de fronteiras em 1967.
“O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um genocídio de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças, é contra isso que a humanidade tem que se indignar”, exclamou o presidente.
A fala de Lula foi feita durante uma declaração conjunta com o presidente da França, Emmanuel Macron, em Paris. O brasileiro está no país em uma visita de Estado de seis dias.
Segundo ele, é por conta do genocídio que faz exigências recorrentes para haver mudanças no conselho de segurança da ONU, pois a organização “não pode ser a mesma de 1945”.
“Não podemos tratar os palestinos como cidadãos de segunda ou terceira categoria, são seres humanos que querem viver como nós”, declarou o presidente. “Aquele é um território que um povo conquistou, depois de muito sacrifício. Vamos garantir que eles construam, em harmonia com o Estado de Israel, o direito de viver, é apenas isso”.
Ao falar sobre a área demarcada em 1967, Lula se referiu a proposta que reconheceria uma linha de demarcação, conhecida como Linha Verde, para dividir terras palestinas e israelenses, sujeita a permutas de terras com base em negociações, e dividiria Jerusalém entre os dois estados.
Com isso, a região chegaria a uma solução de dois Estados, defendida por diversos líderes mundiais.
Israel planeja mais ofensivas em Gaza
Israel intensificou as operações militares no território no início de maio, afirmando que busca eliminar as capacidades militares e governamentais do Hamas e trazer de volta os reféns restantes capturados no ataque do dia 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo dados israelenses.
O exército israelense afirma fazer o possível para evitar a morte de civis, ao contrário do Hamas, que usa cidadãos de Gaza como escudos humanos, operando em áreas densamente povoadas, zonas humanitárias, escolas e hospitais.
O grupo palestino nega a afirmação.
A campanha israelense, desencadeada depois que militantes islâmicos invadiram comunidades israelenses, devastou Gaza e expulsou quase todos os seus moradores de suas casas.
A ofensiva matou mais de 54 mil palestinos em Gaza, muitos deles civis, segundo as autoridades de saúde.

			
			
		